Ruas asfaltadas que recentemente receberam a rede coletora de esgoto, no centro de Rolim de Moura, começaram a ser restauradas nessa semana pela construtora Coenco - Empresa responsável pela primeira etapa do Esgotamento Sanitário.
A recuperação iniciou pela Avenida São Luiz, seguindo pela João Pessoa – avenida que atravessa a frente de alguns órgãos municipais, como a Prefeitura, Câmara Municipal, Ministério Público, Fórum e Defensoria Pública.
Desde que foi iniciada as obras que contemplam o saneamento básico do município, as ruas de asfaltos danificadas pela implantação, causavam transtornos, principalmente àqueles que eram obrigados a conviver com o asfalto cortado e a poeira causada pela grande movimentação de veículos. De acordo com o diretor comercial da Coenco, George Ramalho, os contratempos seriam inevitáveis, uma vez que as restaurações das vias asfaltadas necessitariam de um período para a compactação do solo. “É um processo natural e imprescindível para que o trabalho ocorra perfeitamente, evitando que o novo asfalto rache ou ceda”, esclareceu.
Cerca de 250 ligações domiciliares já foram concluídas em aproximadamente três meses de trabalho, executando mais de três mil metros de rede coletora, que conduzirá o esgoto à rede de tratamento, também em fase de construção.
Com 28 anos de emancipação politico-administrativa, o munícipio de Rolim de Moura ainda não contempla a população com princípios fundamentais previstos na Lei 11.445, que regulamenta desde janeiro de 2007, o setor de saneamento no País. A Lei estabelece que é direito fundamental à vida, à habitação, à saúde, ao meio ambiente equilibrado ecologicamente, cabendo aos titulares dos serviços de saneamento básico, prefeitos e administradores públicos, formular políticas públicas de saneamento a partir da elaboração de um Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) que define a gestão do saneamento em âmbito local.
Se cumprida a previsão do projeto de esgotamento sanitário do município, até 2014 toda a população da zona urbana Rolim de Moura contará com os serviços de esgoto. A meta é que a obra, assim que concluída, atenda o desenvolvimento da cidade no decorrer de 30 anos sem a necessidade de adequações.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura
10 de agosto de 2011
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