(Por Fabiana Cortez)
Com a retomada das chuvas na região, o
município de Alta Floresta d’Oeste está sofrendo com o avanço dos caramujos
africanos, sobretudo na região central da cidade. Postes, árvores e canteiros
foram invadidos pelos moluscos, tornando-se motivo de preocupação aos
moradores.
No início do primeiro semestre a
prefeitura chegou a distribuir tambores pelo município para ajudar na coleta. A
alternativa é um dos anseios dos moradores que pedem pela retomada da ação para
conter o aumento de caramujos pela cidade.
O comerciante, Jorge Beltrão, conta que
durante a manhã é sempre comum encontrar dezenas de moluscos escalando postes
ou percorrendo áreas gramadas. “Além de nojento, esses caramujos surgem do nada
e a cada dia aparecem mais. A preocupação é que o município perca o controle e
conforme avançam seja mais difícil exterminá-los”, disse o comerciante.
No ultimo trabalho de contenção dos
moluscos, realizado no mês de março pela Vigilância Sanitária, 12 tambores
foram distribuídos por diversos bairros da cidade para a coleta do caramujo. Na
época, uma equipe da Vigilância passava recolher os tambores duas vezes por
semana o que cooperou para o controle.
O molusco tem a concha no formato de
cones e apresenta tonalidades escuras, é grande e pode medir até 15 centímetros
de comprimento, podendo pesar até 200 gramas. Por onde o caramujo africano
passa é deixado um rastro de secreção que pode portar microorganismos com
capacidade de afetar o sistema nervoso central do ser humano, causando
cegueira, meningite, bem como problemas intestinais graves.
A coleta
Para a proteção dos que pretendem buscar
um controle dos caramujos através da coleta e extermínio é importante que sejam
utilizados luvas ou sacos plásticos nas mãos para isolar o contato direto. Os
caramujos devem ser coletados e queimados, numa vala com aproximadamente 80
centímetros de profundidade; assim que mortos é indispensável que as conchas
sejam quebradas para evitar que novos moluscos se instalem nelas, o que será
útil ainda para evitar o acúmulo de água, que pode se tornar um recipiente para
depósito de larvas do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue.
1 comentários:
sugiro a leitura atenciosa do texto:
www.smtpilimitado.com/kennel/AliancapelaVida.pdf
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