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sexta-feira, 13 de junho de 2014

MAIS UMA CRIANÇA MORRE COM SUSPEITA DE H1N1


(Por Fabiana Cortez)

Mais uma morte foi registrada com suspeita de contaminação da gripe suína, H1n1. Dessa vez a vítima é um menino indígena, com idade não divulgada.

A morte da criança indígena aconteceu em Porto Velho. De acordo com funcionários da secretaria municipal de Vilhena, a princípio o menino deu entrada ao Hospital Regional de Vilhena no ultimo dia 09, como a situação era grave, ele teria sido transferido para a Capital, Porto Velho, onde não resistiu e morreu na manhã da ultima quinta-feira (12). A criança pertence a uma comunidade indígena de Comodoro (MT), localizado a 120 km de Vilhena.
Desde abril, o coordenador do núcleo de atenção básica de saúde, Paulo Cremasco, informou que diversos índios da comunidade de Comodoro deram entrada no Hospital Regional de Vilhena apresentando sintomas da gripe suína. Ele informou ainda, que todos os casos receberam uma atenção especial, que inclui a aplicação de um medicamento para controlar os efeitos do vírus, além da solicitação dos exames clínicos que são encaminhados para o Laboratório Central de Porto Velho (Lacen). Os resultados ficam prontos num prazo de 20 dias e em situações em que apresentam positivos para o H1n1, realizam-se um novo exame, denominado contra-prova.
Segundo declarado recentemente em uma coletiva de imprensa realizado em Vilhena, em 2014 já foram realizados em Rondônia, pelo menos, 65 notificações de suspeitas de H1N1, sendo que 34 originários de Vilhena. Do total, foram feitas nove confirmações do vírus, quatro pertencentes à cidade.
TRÊS MORTES CONFIRMADAS E UMA SUSPEITA
Em abril, duas pessoas morreram no Cone Sul acometidas pela gripe suína. O primeiro registro foi de uma criança indígena de aproximadamente um ano de idade, pertencente a Comodoro (MT). A segunda morte foi de uma Vilhenense de 35 anos.
O caso mais recente foi registrado no ultimo dia 07 de junho. A família de Comodoro, pai, mãe e a filha de cinco anos, deu entrada no Hospital Regional com suspeitas de H1N1 e passado alguns dias, o homem, de 46 anos de idade, não resistiu. A mulher recebeu alta, mas a criança permanece internada sob cuidados médicos. O corpo médico do Hospital informou que seu estado de saúde já apresentou melhoras.
Caso seja confirmado a gripe suína na criança indígena, a estatística de mortes em Vilhena subirá para quatro.
POPULAÇÃO ENTRA EM DESESPERO EM BUSCA DA VACINA
Todos os registros levaram a população e lotarem os Postos de Saúde do município em busca da vacina contra a gripe H1N1. Em muitas unidades, os lotes acabaram, resultando em desespero nas filas pela imunização.
Nesta semana, longas filas puderam ser observadas do lado de fora dos postos de vacinação. A Polícia Militar também precisou ser acionada em diversos pontos da cidade para conter os ânimos das pessoas, que se revoltavam ao exigir a vacina sem pertencer ao grupo prioritário definido pelo Ministério da Saúde.
A vacina é permitida por Lei, para gestantes, idosos acima de 60 anos, crianças com mais de seis meses a menor de cinco anos, presidiários, servidores da saúde, portadores de doenças crônicas e mulheres com bebês nascidos nos últimos 45 dias.  
De acordo com setor de Imunização, a meta total em Vilhena era vacinar 17.105 pessoas, no entanto o número já foi superado.

Vilhena - População teme epidemia de H1N1


(Por Fabiana Cortez)
A morte de um homem de 46 anos de idade no ultimo sábado (07) com suspeitas do vírus H1N1, em Vilhena, resultou em um aumento expressivo pela busca da vacina nas Unidades Básicas de Saúde do município.
Desde o início da semana, pessoas de todas as idades e fora do grupo prioritário definido pelo Ministério da Saúde lotam os postos de saúde, o que gerou filas para a imunização contra o vírus.
A Campanha Nacional contra a Gripe H1N1 iniciou em 22 de abril, e estava previsto para encerrar em 09 de maio, no entanto, como a procura pela vacina foi abaixo da expectativa de cobertura, o Ministério da Saúde decidiu prorrogar. O público-alvo da campanha, considerada de risco para complicações por gripe, é integrado por crianças de seis meses a menores de cinco anos, pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), presidiários e os funcionários do sistema prisional. As pessoas portadoras de doenças crônicas não-transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais também devem se vacinar.
De acordo com setor de Imunização, a meta total em Vilhena era vacinar 17.105 pessoas, sendo 2.226 crianças de 6 meses a menores de dois anos; 3.937 crianças de dois anos a quatro anos; 5.474 idosos; 1.113 gestantes; 183 puérpuras (até 45 dias após o parto); 88 indígenas; 2.281 comorbidades (mais de uma doença acometida no mesmo paciente), além de 1.370 trabalhadores da saúde.
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Esta definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
OAB IMUNIZA ADVOGADOS E FAMILIARES
Também preocupada em garantir a saúde dos associados, a Ordem dos Advogados do Brasil, através da Caixa de Assistência do Advogado, realizou recentemente em Vilhena uma ação para imunizar os advogados e seus familiares.  Foi a maior cobertura da OAB em Rondônia, que de acordo com o vice-presidente da Caixa, Demétrio Justo, utilizou três lotes da vacina, algo em torno de 300 doses, sendo acima da expectativa. O município foi o terceiro a receber a ação itinerante da Caixa de Assistência do Advogado, que já passou por Guajará-Mirim e Ji-Paraná.
Segurança – A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.
Medidas de prevenção – A transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples como medida de prevenção para evitar a doença, como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal.
Em caso de síndrome gripal, deve-se procurar um serviço de saúde o mais rápido possível. A vacina contra a gripe não é capaz de eliminar a doença ou impedir a circulação do vírus, por isso, as medidas de prevenção são muito importantes, particularmente durante o período de maior circulação viral, entre os meses de junho e agosto.
Reações adversas – Após a aplicação da vacina, podem ocorrer, de forma rara, dor no local da injeção, eritema e induração. São manifestações consideradas benignas, cujos efeitos passam, na maioria das vezes, em 48 horas. A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.
Produção nacional – As doses da vacina contra a gripe foram adquiridas por meio da Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre o Instituto Butantan e o laboratório privado Sanofi. O acordo, intermediado pelo Ministério da Saúde, permitiu que Instituto Butantan dominasse todas as etapas de produção da vacina.

FAMILIA É INTERNADA COM POSSÍVEL H1N1, UM MORRE.



(Por Fabiana Cortez)
A onda de suspeitas de H1N1 em Vilhena está gerando uma série de preocupações à sociedade. Nesse ano já foram confirmadas duas mortes provocadas pelo vírus H1N1, ambas registradas no Hospital Regional (HR) de Vilhena, que atende além do Cone Sul, pacientes vindos até mesmo de alguns municípios do Mato Grosso.
Desde o início do ano, Vilhena registrou quase 30 suspeitas de H1N1, que aguardam laudo, e três confirmações. Dessas confirmações, somente um paciente conseguiu reverter o quadro e escapar da morte.
Agora, mais uma família foi internada no HR de Vilhena com suspeitas do vírus. O pai, mãe e filha, vieram da cidade visinha Comodoro, do estado Mato Grosso, localizada à 120 km de Vilhena. Eles teriam dado entrada ao hospital na ultima semana. O homem de 46 anos de idade, não resistiu e morreu, já a mulher recebeu alta. A criança de somente cinco anos de idade permanece internada em estado avaliado grave, mas num quadro de saúde divulgado como estável.
As mortes consequentes do H1N1 foram confirmadas no mês de abril. No primeiro caso, uma criança indígena, de um ano de idade, do município de Comodoro, não resistiu e morreu. A segunda morte foi de uma mulher de 35 anos de idade, moradora de Vilhena.
Apesar da crescente suspeita do vírus em Vilhena, a secretaria Municipal de Saúde descarta a possibilidade de uma epidemia da doença. No entanto, disse já ter tomado as devidas providências para assegurar que o vírus não se espalhe, evitando novas mortes.
Visando um diagnóstico precoce, os profissionais do Hospital Regional de Vilhena passaram recentemente por um treinamento no setor de Atenção Básica, onde foram orientados sobre as características do vírus e os cuidados de isolamento.