Seu Canal de Notícias no Cone Sul de Rondônia

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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

PONTE É LEVADA PELA FORÇA DAS ÁGUAS

A forte chuva que caiu em Rolim de Moura no ultimo dia 19 de fevereiro destruiu uma ponte de quase 50 metros de extensão, sob o rio Bambu, na Linha 200, km 04, lado Norte, comprometendo o escoamento das produções agrícolas daquela região e a circulação pelo trecho.
Segundo a agricultora, Isaltina Jacomini, a chuva do dia 19 foi tanta que durante a manhã arrancou a ponte de uma propriedade rural localizada antes da ponte da estrada. No período da tarde, com o aumento de volume do rio Bambu, toda a ponte foi levada pela água. No local, restou apenas os pilares de sustentação, alguns chegaram a mudar de posição puxados pela força da água que ultrapassou a superfície encobrindo cerca de 200 metros da estrada. “Era água demais”, relembra a aposentada. “Ficamos ilhados, porque na ponte anterior a essa o rio também passou por cima da superfície, ainda bem que não carregou, mas deixou nossa família e os vizinhos sem ter para onde ir”, concluiu.
Desde que caiu, há ainda muitas pessoas que são pegas de surpresa pela situação, porque não há nenhuma placa no local que indique a interdição a partir do KM 04. Durante a noite o perigo é ainda maior, haja vista a escuridão que toma conta do local. Não há nada que indique que a ponte está quebrada, o que coloca em risco a vida de quem trafega pelo lugar.
O técnico em Agropecuária, Willian Zanella, foi um dos desavisados que se deparou com a circunstância, tendo que retornar até a RO 010, Entre Rolim de Moura e Pimenta Bueno, para encontrar outra Linha de acesso ao destino visado. “As autoridades competentes deveriam ter colocado alguma placa nessa estrada para avisar que a partir do KM 04 não dava para prosseguir. Eu pretendia visitar um cliente, mas agora não sei se vou conseguir outra estrada de acesso. Perdi tempo e dinheiro”, enfatizou.
Segundo Isaltina, no mês de outubro do ano passado, uma equipe da secretaria Municipal de Obras esteve no local e realizou reparos na estrutura, substituindo madeiras comprometidas por novas. Ela disse ainda também que a ponte tem mais de 18 anos e que há anos não ocorria uma cheia tão forte no local como a registrada neste mês.
Para avaliar a situação, o secretário Municipal de Obras, Jenival Ferreira “Cafezinho”, esteve no local na ultima sexta-feira e disse que já providenciou junto a equipe da Pasta a elaboração de uma placa informativa a ser fixada na entrada da Linha para alertar o problema. Ele disse ainda que a ponte deverá ser reconstruída assim que cessar as chuvas. “Como o rio está muito cheio a alternativa será aguardar até que ele reduza o nível para que possa restaurar o acesso, enquanto isso quem precisar se deslocar à frente do quilômetro 05 terá que passar pela Linha 196, acessando o Travessão. A madeira necessária para realizar o trabalho já está sendo providenciada, bem como o resgate das que foram levadas pela correnteza do rio”, concluiu.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

Carro furtado em Rolim é recuperado em Guajará-Mirim

Um veículo Golf, de cor prata, furtado em Rolim de Moura no dia 14 de setembro de 2011 foi recuperado na ultima semana em Guajará-Mirim após um trabalho realizado pela Equipe de Investigação e Captura da Polícia Civil daquele município.
A carro foi furtado durante a tarde em frente a uma academia de ginástica de Rolim de Moura e após buscas incessantes a polícia conseguiu localizá-lo por volta das 17h em uma oficina, no Bairro 10 de Abril, em Guajará-Mirim.
O servidor público, Ademilson Cruz, verdadeiro dono do veículo, declarou que soube da recuperação do seu Golf na tarde da ultima quinta-feira (23). Ao receber a ligação do delegado de Polícia daquela cidade, disse ter ficado surpreso. “Foi como um presente pra mim, foram tantos dias de buscas, tantas tentativas de localização, que não imaginava que poderia reencontrá-lo. Está sendo um grande presente e eu só tenho a agradecer a todos que me ajudaram nessa batalha”, declarou Ademilson.
O carro foi transportado ao pátio da Delegacia de Polícia de Guajará-Mirim para que Ademilson possa retirá-lo.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

sábado, 25 de fevereiro de 2012

São Francisco do Guaporé: Moradores sentem tremor de terra

Um abalo sísmico de baixa intensidade foi sentido durante a madrugada de sexta-feira (24) por moradores na região de São Francisco do Guaporé, sudeste de Rondônia. Eles afirmaram ter sentido os tremores, além de ouvirem o barulho gerado pelo abalo.
De acordo com o servidor público, Valdeci Inocêncio Beatino, que mora na Linha 02, KM 08, zona rural da cidade, há mais de 10 anos, esta foi a primeira vez que presenciou algo semelhante. Ele contou que estava dormindo quando por volta da 01h40 foi surpreendido com o tremor, causando espanto nele e na família. “Eu estava deitado, mas minha esposa estava acordada quando a casa estremeceu. Junto com o abalo, houve também um grande estrondo. Foi um susto”, relatou.
O tremor durou cerca de segundos, mas foi o suficiente para ser sentido por outros moradores da região. Valdeci afirmou que na Linha 04, o amigo Francisco Machado também sentiu o abalo. “Eu cheguei na prefeitura e comentei o que havia acontecido, então Francisco alegou igualmente ter sentido o tremor”, completou Valdeci.
Segundo moradores, na hora do sismo chovia muito na região. Algumas pessoas chegaram a afirmar que por volta das 07h do mesmo dia outro sismo foi sentido, no entanto com menos intensidade do que o registrado durante a madrugada.
Ondas emitidas no Observatório Simológico da UNB
No Observatório Sismológico (SIS) da Universidade de Brasília - DF, o analista de sinais sísmicos, João Alberto Cruz, declarou que durante o primeiro horário revelado pelos moradores foi captado pelo sistema um ruído extenso. Dados da estação mais próxima (SAML), localizada na Usina Hidrelétrica de Samuel, em Candeias do Jamari, a 40 quilômetros da Capital, Porto Velho, indicaram que aconteceu em escala de magnitude de duração de 3,6 segundos, vindos da região epicentral da Província de Pando, na Bolívia (loc. Epicentral 10º43’5.37”S 9’24.92”O), sendo um tremor configurado de baixa escala (microtremor), sem atividade sísmica intensa. O analista informou que por ser de baixa intensidade e por não haver prédios altos ou pontes extensas na região não há motivos para a população ficar preocupada. “Todos podem ficar tranqüilos quanto à intensidade do tremor, pois não ocasionará danos materiais severos”, enfatizou.
Segundo João Alberto, um tremor geralmente dura cerca de um minuto, contudo apenas alguns segundos são notados pela população, devido à forma da propagação do tremor, que atinge o pico na fase de ondas de superfície. “O tremor assustou a população devido ao horário ocorrido; como a maioria estava dormindo, acabaram se assustando”, concluiu.
Segundo o Painel Global, um aplicativo que mostra a Terra em tempo real e seus fenômenos naturais, durante a madrugada de sexta-feira também foi registrado na fronteira entre Peru e Equador (- 4.6 graus Richter) um terremoto de classificação leve às 02h56 GMT, com profundidade de 159 km. Outro terremoto de classificação leve foi apontado no sul do Peru (- 4.6 graus Richter), às 06h50 GMT, com profundidade de 121 km.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Capivara é encontrada por morador dentro do quintal

No início da semana, um morador ao avistar um rastro diferente no terreno acabou surpreendido ao encontrar uma capivara dentro do seu quintal, na Avenida Campo Grande, bairro Olímpico, em Rolim de Moura. Assustado, ele decidiu acionar o Corpo de Bombeiros, que realizou a captura do animal silvestre.
De acordo com o autônomo Juarez Silvestre, nunca houve situação semelhante no entorno de sua casa e conta que a surpresa foi maior pelo fato de não haver rios e igarapés próximos ao local. O animal permaneceu escondido em uma moita de galhos até a vinda do Corpo de Bombeiros. “Quando vi o rastro achei estranho porque não parecia de cachorro, então decidi procurar para saber o que era e acabei me deparando com a capivara. Imediatamente liguei para os bombeiros para que eles pudessem pegá-la e devolvê-la ao seu ambiente”, conta.
 Segundo o sargento Corá, do Corpo de Bombeiro, a atitude do morador foi a mais correta, haja vista que a captura deve ser realizada por profissionais habilitados, visando a devolução do animal ao habitat natural. “É sempre importante ao se deparar com um animal silvestre informar ou o Ibama ou o próprio Corpo de Bombeiros para que a melhor medida possa ser aplicada”, informou o sargento.
Enquanto realizavam a captura um dos bombeiros fez uma observação sobre o estado da capivara, que estava bem limpa para um animal que pudesse ter migrado de alguma área de preservação, levando a desconfiar que o bicho pudesse estar vivendo em cativeiro, o que é considerado um crime.
O resgate foi acompanhado por dezenas de curiosos, que observavam de longe o trabalho dos bombeiros, que orientaram a comunidade a não matar ou agredir animais silvestres encontrados na zona urbana.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

Policial é baleado durante assalto


A tentativa de roubo de uma caminhonete Hillux preta acabou frustrada na noite da ultima quarta-feira em Rolim de Moura após uma dupla de assaltantes render sem conhecimento o PM Freitas, segurança da família Cassol que levava o veículo para abastecer em um posto de combustível. O assalto aconteceu por volta das 22h30 em um dos semáforos da cidade.
Segundo Karine Cassol, filha do senador, minutos antes do acontecimento, PM Freitas, que faz parte da equipe de segurança da família a cerca de três anos, teria a deixado em sua casa para abastecer o veículo. “Freitas me buscou na faculdade e me deixou em casa às 22h20 e como de costume saiu para abastecer o veículo, eu ainda disse para deixar para o outro dia, mas ele quis antecipar o serviço e saiu. Por volta das 23h ele ainda não tinha retornado, foi quando soube através de outro segurança que ele foi assaltado”, contou.
De acordo com relatos, Freitas estava no semáforo da Avenida 25 de Agosto, no cruzamento com a Rua Corumbiara, sentido Pimenta Bueno, quando foi abordado por Regis Pires e Jhemerson Soares que estavam em uma motocicleta Broz de cor vermelha, placa NCG-8894 de Cacoal. De posse de uma arma de brinquedo, eles anunciaram o assalto e passaram o policial para o banco de trás do carro, amarrando as mãos com uma fita adesiva.
Sem saber que o condutor se tratava de um policial e que estava armado, Jhemerson tomou a condução do veículo e escoltado por Regis seguiu com destino a Cacoal. Foi nas proximidades da Escola Pólo Francisca Duran, na RO 010, há 13 quilômetros de Rolim de Moura que Freitas decidiu reagir, sacou a arma e se identificou como policial. No susto, o assaltante quase perdeu o controle da direção, parou em um barranco e entrou em luta corporal com a vítima. Em defesa, o policial efetuou alguns disparos contra Regis, que chegou logo em seguida de motocicleta, ferindo-o em uma das pernas.
Enquanto lutavam, Jhemerson conseguiu efetuar alguns disparos com a arma do policial, atingindo-o no ombro. Com o policial ferido, os dois criminosos empreenderam fuga de motocicleta, abandonando Freitas e a caminhonete. A vítima foi socorrida na estrada por um microônibus que passava pelo local com professores de Rolim de Moura que seguiam para Pimenta Bueno.  Baleado, Freitas foi encaminhado ao Hospital Municipal de Rolim, sem ferimentos graves e consciente.
Sabendo que um dos assaltantes também foi baleado, a Polícia Militar de Rolim de Moura acionou os demais quartéis para alertar sobre a possível busca do ferido por atendimento médico em Hospitais da região. Dessa forma, por volta das 2h da manhã, a polícia conseguiu prender os assaltantes no HM de Cacoal, encaminhando-os para Rolim de Moura.
Conforme declarações da Polícia Civil, nenhum dos dois têm passagens pela polícia. Em conversa com o Diário, Jhemerson, que é de Cacoal, declarou que não tinha intenção de ferir a vítima e que pretendia libertá-lo próximo ao distrito de Nova Estrela. Ele revelou ainda que a caminhonete foi encomendada em Cacoal, mas não contou quem seria o mentor do delito. Disse também que receberia uma motocicleta como pagamento pelo serviço. “Eu estava em casa quando fizeram a proposta, então vim pra Rolim junto com Regis para procurar a Hillux preta como pediram. A meta era achar a caminhonete e levar para Cacoal, daí quando paramos no semáforo decidimos tentar o assalto”, declarou.
De acordo com subcomandante da Polícia Militar de Rolim de Moura, tenente Marcos, há cerca de 10 anos que crimes com esse teor não eram registrados na cidade. Segundo ele, não há nada que vincule a dupla a algum tipo de quadrilha especializada em encomendas de veículos, no entanto a polícia irá investigar o caso. “A princípio não podemos afirmar que eles pertencem a alguma quadrilha, até mesmo porque ambos não tinham passagens pela polícia”, destacou.
Em situações de assaltos, tenente Marcos aconselhou que em hipótese alguma a vítima deve reagir e que nessas situação o mais adequado é obedecer aos criminosos. Ele recomendou ainda sobre a importância de estar atento, mas de forma discreta, às características do deliquente, como roupas e acessórios utilizados e tatuagens. “Freitas é policial e foi treinado para agir em situações como essa, no entanto até ele corre sérios riscos ao reagir em circunstancias assim, como aconteceu. Por sorte não ficou gravemente ferido, mas é importante que todos tenham precaução até mesmo para evitar tais ocasiões”, alertou.
Fabiana Cortez/ Rolim de Moura

Jhemerson foi quem conduziu o veículo, mas teve a tentativa de roubo impedida pela ação da vítima, que era um policial.

Motocicleta utilizada na prática do delito.

Regis, que também praticou o assalto, acabou sendo baleado na perna pelo policial.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Cheia do rio deixa moradores em estado de alerta

A cheia do Rio Anta registrada na noite do ultimo sábado em Rolim de Moura deixou muitos moradores em estado de alerta. Após uma chuva que durou quase um dia inteiro, em algumas regiões baixas dos bairros Beira Rio, Jardim Tropical e Centenário o rio transbordou, encobrindo ruas e deixando moradores ilhados.
No bairro Centenário, o rio tomou posse de uma quadra inteira nas afluências da rua Rondônia, dificultando o acesso até mesmo a pé. Moradores de casas localizadas próximo às margens do rio também enfrentaram momentos de angústia, principalmente após as 22h. Ali, a água ultrapassou o nível da ponta por volta das 18.
Na casa de Odacir José, na Avenida Belém, próximo a Rua Rondônia, durante a tarde a água já beirava as paredes da casa, horas depois já não era possível acessar a residência, porque o local ficou ilhado.
Alguns moradores da região informaram que há uns 15 dias máquinas da prefeitura estiveram no local e realizaram o alargamento do rio, visando impedir novas cheias no local, mesmo assim não foi possível evitar a situação. Eles contaram ainda que se não fosse a recente limpeza das margens do rio anta a água já teria alcançado as casas do entorno.
No bairro Beira Rio, a ponte da Avenida Boa Vista, de acesso ao Estádio Municipal “Cassolão”, também foi ocultada pela água. Por volta das 22h, alguns motociclistas arriscaram passagem pelo local, expondo à riscos de vida. O rio, que naquela região sempre é bem baixo, na ultima sexta-feira surpreendeu quem passou pelo local.
João Ferreira, que mora próximo daquela área, conta que os muros de um hotel, localizado aos fundos do Anta chegaram a ser acertados pela água. “Se chovesse mais um pouco o rio faria desabrigados no local”, contou.
Foi no bairro Jardim Tropical que a situação foi ainda pior e de acordo com relatos de moradores das proximidades da Travessa Paranavaí uma casa foi atingida pela enchente e a dona de casa, uma senhora aposentada que mora sozinha, negou-se a sair do local, mesmo com vizinhos oferecendo abrigo. Os bombeiros estiveram no local e também enfrentaram dificuldades em dialogar com a senhora.
Durante toda a noite o Corpo de Bombeiros permaneceu em alerta para possíveis resgates.
Segundo o secretário Municipal de Obras, Jenival Ferreira, reconhecendo as ameaças de alagamentos durante todo o mês de janeiro a secretaria realizou a limpeza e alargamento de vários igarapés e rios da cidade, o que evitou que o município enfrentasse grandes problemas nesse período.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Desfile das Escolas de Samba levanta RolimFolia

Últimos ajustes das Escolas de Samba, público a postos, jurados preparados para avaliar todos os quesitos. O Desfile das Escolas de Samba de Rolim de Moura, que aconteceu no ultimo domingo, trouxe mais uma vez para a Avenida João Pessoa um colorido especial e a presença maciça daqueles que valorizam uma das maiores manifestações populares do país – o Carnaval.
O desfile começou às 22h e a primeira a passar pela Avenida foi a Acadêmicos da Liberdade, levando três carros alegóricos. Na Comissão de Frente estava a representação da Deusa das Águas, vindo logo atrás o Carro Abre Alas denominado a grande Mãe Natureza. O enredo contou a história das grandes construções da Humanidade, apresentando algumas das belas edificações erguidas no planeta Terra, como as Pirâmides Miquerinos, Quéfren e Quéops, o segundo carro da Escola. O mestre Sala e o Porta Bandeira também contagiaram de alegria o público presente, vindo na sequência a ala da Civilização oriental, o carro Coliseu, a ala dos Espanhóis e dos Portugueses e uma das maiores riquezas brasileira ostentada pela fauna, a ala das araras que dava passagem ao carro que trouxe a réplica do Cristo Redentor, com cinco metros de altura. Toda a festa foi acompanhada por mais de 15 mil pessoas, que para poder assistir ao desfile procuraram no decorrer do percurso de 250 metros o melhor lugar para se acomodar.
De acordo com o presidente da Acadêmicos, José Santana Pacheco, apesar das dificuldades para realizar o desfile a Escola não hesitou em arregaçar as mangas para poder fazer algo inovador para trazer para avenida, no entanto repudiou a falta de iniciativa do município, que comprometido em repassar o recurso financeiro prometido para as Escolas, não cumpriu à tempo. “Hoje entramos na Avenida para trazer a alegria ao público, que assim como os membros das duas Escolas de Samba, admira o Carnaval, porque se dependêssemos da anseio do Executivo Municipal não estaríamos aqui, haja vista que até agora o dinheiro prometido para as agremiações não saiu”, desabafou.
Embora o fato tenha acontecido, a mágoa foi menor que o contentamento dos que participaram do desfile, bem como da população que deixou suas casas para poderem acompanhar a festa. A personal trainner Daniele Ramos, que mora em Rolim de Moura, disse que mais uma vez as Escolas se superaram com a evolução das fantasias e dos carros alegóricos e parabenizou os organizadores. “A gente sabe que eles trabalham com um prazo bem curto e com pouco dinheiro, e mesmo assim se dedicam de coração para manter viva a tradição do desfile. Sem dúvida arrasaram e estão de parabéns por mais uma vez trazer alegria ao Carnaval da cidade”, ressaltou.
Minutos depois da Acadêmicos deixar a Avenida João Pessoa, foi a vez da Falcões do Planalto ingressar no circuito levando parte da História do Vale do Guaporé. O Abre-Alas foi o símbolo da Escola – o Falcão, seguindo pelo Carro da Comunidade Quilombola, onde estava a Rainha dos Quilombos Tereza de Benguela, representada por Bebel Silva, da secretaria do Estado de Cultura, vinda de Porto Velho. Ela representou a primeira mulher chefe dos Quilombos, que apoiou a comunidade negra e indígena na resistência à escravidão por duas décadas, até 1770. O forte Príncipe da Beira também foi destaque por meio de uma réplica; a Fortaleza de domínio português marcou história e fez sucesso na avenida como um dos carros da Agremiação. O desfile foi encerrado com o grande barco representando a Festa do Divino – a devoção de um povo guerreiro mantida viva até os dias de hoje.
Para Bebel Silva, que pela primeira vez participou do desfile em Rolim de Moura, a participação popular foi uma surpresa. Feliz pelo convite, disse que o que falta para que o desfile seja melhor ainda é só mesmo um investimento maior das autoridades políticas. “A gente sempre ouvia falar do desfile, até porque só acontece em Porto Velho e em Rolim de Moura, mas nunca pensei que fosse tão bom assim. Há uma imensa participação do público que apóia e vibra na passagem da escola e para que isso se torne melhor só falta mesmo um apoio maior das autoridades políticas. Estou muito surpresa e grata por estar aqui; foi muito bom”, concluiu.
O desfile encerrou um pouco antes da uma hora da manhã, mas apesar de terminar tarde, encerrou com um número expressivo de foliões no circuito do Carnaval. Após o desfile a festa deu continuidade até as 04h, contando ainda com o Concurso de Blocos Carnavalescos, animação com DJ e apresentação de Bandas regionais.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura







sábado, 18 de fevereiro de 2012

Duplo homicídio completa um mês e resultados dos exames ainda não chegaram



Um mês após o duplo homicídio, onde Marcia Batista Boy (30) e o filho Felipe Boy (2,7) foram encontrados mortos dentro de casa na manhã do ultimo dia 19 de janeiro, o crime continua sem respostas se o ex-namorado da vítima, Elias Nascimento de Paulo (28), foi o autor do crime.
Foi numa casa no bairro Jardim Tropical em que o crime aconteceu. Segundo testemunhos de familiares e amigos, Marcia e o pequeno Felipe, teria recém chegado da casa da mãe quando foram surpreendidos pela visita de Elias, principal suspeito do assassinato.
A Polícia chegou até Elias, após uma série de interrogatórios. Entre as provas acerca do principal suspeito estava um rastro de um solado deixado no sangue de Marcia, morta por agressões na face. Após a conversa com o delegado que iniciou a investigação, Daniel Hoffmann, uma séria de contradições foi o que assegurou mais provas contra Elias, que se encontra preso em cela separada na Casa de Detenção de Rolim de Moura.
Quase um mês após o crime ter acontecido, a delegada Ilcemara Sesquim, que presidiu o inquérito, conta que a conclusão das investigações aconteceu dentro do prazo estipulado de 10 dias, com as provas obtidas durante a apuração do crime. No entanto, as principais provas periciais, que giram entorno da comprovação do DNA do sangue encontrado no calçado utilizado por Elias na noite do crime e vestígios de pele humana nas unhas do suspeito, ainda não foram concluídas. “Acredita-se que por se tratar de um laudo em que o Estado necessita de apoio técnico de outro Estado é comum que haja certa morosidade para a conclusão do laudo pericial, mas certamente até o julgamento do acusado as provas já estarão em poder do Ministério Público, que agora conduz o inquérito juntamente com o Judiciário.
Elias, até o momento não assumiu a autoria do crime. A data do julgamento ainda é uma incógnita, no entanto, acredita-se que o suspeito seja julgado em outra cidade para garantir sua integridade física, haja vista a sensibilização que o crime ocasionou à população.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

Policiamento é intensificado até o próximo dia 22

Desde ontem a Polícia Militar (PM) de Rolim de Moura está atuando com reforço no efetivo para garantir a tranqüilidade no município durante as festividades de Carnaval. A Operação acontece com uma média de 60 policiais militares escalados e segue até o próximo dia 22.
O comandante da 2ª Cia do 4º Batalhão de Polícia Militar, major Lauri Guillande, informou que a meta é manter um forte contingente em locais com maior aglomeração de pessoas, como no circuito do RolimFolia na Avenida João Pessoa. Para auxiliar o trabalho, os policiais utilizarão alguns tablados, recurso utilizado pela PM no interior de Rondônia para um melhor posicionamento e visão no meio do público. “Os tablados são itens indispensáveis em grande eventos como o Carnaval e que implica numa melhor posição para que a PM veja tudo que acontece em seu redor e também seja visto pelo público”, explicou.
Guillande explicou que apesar de intensificar o policiamento na Avenida João Pessoa, algumas guarnições ficarão exclusivamente para o patrulhamento nas ruas da cidade e atendimento à possíveis ocorrências policiais.
O trânsito também contará com fiscalização intensificada para coibir eventuais infrações como veículos irregulares, pessoas sem habilitação e a condução de veículos sob efeito de bebidas alcoólicas.
SEGURANÇA EM RESIDÊNCIAS
Mesmo que o policiamento ocorra de forma ostensiva, o comandante da Polícia Militar alertou sobre a importância de eventuais cuidados que o cidadão deve tomar ao deixar a residência sozinha. Segundo ele, são em grandes eventos populares como o Carnaval e Exposições Agropecuárias que os deliquentes aproveitam para atuar.
Entre as dicas, o major informou que ao sair de casa é primordial que os vizinhos sejam alertados da ausência das pessoas da residência. Disse ainda que a tática de deixar aparelhos de som ligados, como rádio ou TV, ainda são eficazes para afastar pessoas mal intencionadas. Não deixar objetos de valor, como calçados, roupas e bicicletas em locais visíveis é mais uma alternativa que auxilia na prevenção.
De acordo com a dona de casa, Marlene Alves, todo cuidado é pouco quando o assunto é segurança. Ela conta que sempre ao sair de casa, mesmo que seja por 15 minutos, ela procura trancar todos os cômodos da residência, mas a atitude só foi tomada após ter seu lar arrombado em plana luz do dia no bairro Beira Rio. “Após enfrentar o susto e passar por um prejuízo material nunca mais me descuidei de atitudes pequenas, mas muito uteis para poupar novos contratempos como o que passei há um ano. Desde então percebi que apesar de parecer pouco, tais ações reduziram as probabilidades de um novo roubo”, declarou.
O major Guillande aprovou a conduta de Marlene e afirmou que quanto mais atenção o cidadão tiver, menos risco terá para se tornar uma vítima.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Grade de proteção quebrada oferece riscos


A grade de proteção do canal localizado na Avenida Fortaleza, entre as ruas Guaporé e Jaguaribe, que está parcialmente quebrada em diversos pontos de sua extensão há meses tem oferecido perigo aos condutores e pedestres. Com varias colunas de concreto quebradas, o que restou foram ferros distorcidos e ameaçadores para quem trafega pelo local.
Segundo o comerciante Amós Eler, no cruzamento da Avenida Fortaleza com a Rua Guaporé vários acidentes já foram presenciados por ele, alguns bastante graves. Ele conta que durante a noite os riscos são ainda maiores. “Por se tratar de uma região de movimentação intensa e a rua não ser suficientemente larga os acidentes são freqüentes nessa rua, mas a falta da grade de proteção adequadamente intacta é o que agrava o problema, porque se um motociclista cair pode ou se ferir gravemente nos ferros expostos onde deveria estar a grade ou pior, cair no canal”, contou.
Para Amós, uma alternativa adequada seria o fechamento da galeria, para a implantação de mais estacionamentos no local, algo que hoje tem sido outra discussão na cidade, haja vista que o município está inchado de veículos nas ruas.
O servidor público, Juscelino Dias, também demonstrou sua preocupação com as condições da grade. “Da forma que está, além de não resguardar a segurança, principalmente de quem passa de motocicleta, bicicleta ou a pé, os ferros expostos pode facilmente ferir. A área precisa de uma intervenção urgente”, concluiu.
De acordo com comerciantes da região, o descaso com a grade de proteção segue há mais de três meses, em alguns pontos há anos. Parte dos estragos foram em decorrência de acidentes de trânsito, mas a maioria foi originada por caminhões e carretas que fazem carregamento e descarga em depósitos na região. O autônomo Marcio André confirmou o fato e disse ser comum flagrar veículos pesados realizando manobras nos pontos mais quebrados do canal. “Muitos dos motoristas não tem nenhuma precaução na hora de manobrar e sai quebrando tudo, o pior é que quem sofre depois são aqueles que circulam pela rua com mais freqüência, porque a maioria desses motoristas só vem para fazer entrega e vão embora da cidade”, desabafou.
As barras de proteção foram implantadas há mais de quinze anos, desde então nunca houve uma restauração dos trechos danificados. Na prefeitura e na secretaria Municipal de Obras, ninguém foi encontrado para prestar esclarecimentos acerca da situação ou até mesmo para explicar se há um projeto de fechamento da galeria para otimizar o trânsito no local.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura