Seu Canal de Notícias no Cone Sul de Rondônia

Seu Canal de Notícias no Cone Sul de Rondônia

Pages

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Jovens se reúnem para Conferência

Discutindo sobre democracia, participação e desenvolvimento da juventude, jovens de sete municípios da zona da mata estiveram reunidos nessa terça-feira, no auditório da Câmara Municipal de Vereadores, em Rolim de Moura, durante a 1ª Conferência Regional de Políticas Públicas de Juventude. A conferência ocorreu durante todo o dia e habilitou delegados para representar a zona da mata na etapa estadual.
Entre os participantes estavam alunos da rede pública e particular de ensino, membros da Pastoral do Menor de Rolim de Moura e do Projovem, representantes de sociedade civil e organizada, representantes de secretarias municipais de Ação Social, vereadores, secretários municipais e os prefeitos de Rolim de Moura, Tião Serraia, e de Nova Brasilândia D’Oeste, Valcir Sillas Borges.
Segundo o prefeito Sillas, ao contrário do que acontece eventualmente, o dia foi marcado pela possibilidade dos jovens irem ao encontro das políticas públicas, podendo expor suas idéias, além de buscar o apoio das três esferas do governo, a municipal, estadual e federal. “Com todos atentos às discussões foi possível desenvolver uma política primordial aos jovens da nossa região, definindo as particularidades e solucionando os problemas encontrados aqui”, ressaltou.
De acordo com a secretária municipal de Ação Social de Novo Horizonte D’Oeste, Neuza Aparecida de Carvalho, o evento foi um momento único que possibilitou aos municípios uma oportunidade singular para que cada um possa, após as discussões, ingressar para sua cidade com novos planos voltados à juventude. “Vejo esse momento como um marco, pois sei que ele impulsionará os participantes a retornarem para seus municípios estimulados a lutarem pelo direito da juventude. É envolvendo a sociedade que poderemos alcançar nossos objetivos de um ambiente adequado à todos”, declarou a secretária, que levou ao evento jovens representantes da zona rural e urbana de Novo Horizonte e da cidade.
Com o auditório lotado, os participantes acompanharam explanações relevantes acerca da atual situação da juventude e sobre as prioridades a serem definidas para a classe, visando a execução no decorrer dos próximos anos, até 2015. Eliezer Lopes da Silva, 14 anos, membro da Pastoral do Menor de Rolim de Moura há três anos, reconheceu o valor do momento e declarou que se cada jovem lutasse pelos seus direitos talvez haveria mais oportunidade para essa classe. “Mesmo sendo jovens não devemos nos anular de lutar pelos nossos direitos; idade não é sinônimo de imaturidade e é por isso que viemos aqui para demonstrar que existimos e que estamos acompanhando as ações vinculadas à juventude”, concluiu Eliezer.
A Conferência foi concluída com a elaboração e discussão das propostas a serem enviadas para a etapa estadual e com a eleição dos delegados que acompanharão a próxima etapa.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Bairro boa Esperança pede socorro


Com mais de 20 anos de existência, sendo considerado um dos bairros mais antigos do município de Rolim de Moura, o Boa Esperança tem sofrido com o descaso; falta segurança pública, falta assistência e a única praça existente no local está completamente abandonada, revela moradores.
Para contar dos anseios da comunidade o Diário procurou o presidente do bairro, Marcio Magalhães, que revelou a falta de iluminação pública no local, o anseio de pavimentação asfáltica em duas ruas tidas como importantes para a trafegabilidade no bairro, o asfalto na Avenida Maringá, que liga o bairro Boa Esperança ao Bairro Bom jardim, e na Rua Jamarí, bem como a revitalização da Praça da COHAB.
Conforme disse Márcio Magalhães, o mesmo já esteve na prefeitura e na Autarquia de Esportes por várias vezes, em busca de um apoio para revitalizar o local e as quadras, a mais recente visita ocorreu há 60 dias, quando levou em mãos um ofício contendo uma lista de exigências. “Temos a preocupação em fazer o melhor pelo bairro, pois como morador daqui queremos vê-lo organizado e seguro, contudo já procuramos ajuda por várias vezes e até agora só ficamos na promessa. Desta vez, unimo-nos e relacionamos os maiores problemas da comunidade, sendo que em sua maioria está ligada com a nossa praça que necessita urgentemente de uma reforma geral na quadra poliesportiva e no parquinho, iluminação na região central da praça e não apenas ao redor, reparos nas quadras de areia, além de bancos, haja vista que não há nenhum no local”, declarou o presidente, que ainda aguarda uma posição da autarquia.
De acordo com Rerlison Barbosa e sua esposa Lígia Pecini, que moram em frente à Praça da COHAB há mais de 10 anos, os moradores do entorno sofrem pela falta de atenção pública ao invés do local trazer descontração aos moradores causa pânico, pois é escura e está abandonada. “O local deveria servir de ponto de encontro das famílias, como um dia foi, mas infelizmente nos deparamos com o medo, uma vez que a área carece de iluminação central e as quadras estão completamente destroçadas. A Prefeitura fala que isso é resultado de vândalos, mas nós, que somos moradores daqui sabemos que o descaso é resultado de falta de manutenção; se um filho sai de casa pra brincar na quadra é perigoso retornar todo machucado, porque há grades jogadas no chão, o piso está todo quebrado e as arquibancadas do local correndo risco de desabar a qualquer instante”, desabafa Lígia, mãe de dois menores.
Juliano Mendes, de 20 anos de idade, praticamente nasceu no bairro e relembra como o local era bem frequentado antigamente. “No passado era comum ver o local cheio de pessoas, famílias que saiam nos finais de semana para descontrair, reuníamo-nos com os amigos, jogávamos bola, conversávamos; mas agora a quadra, que foi construída há apenas três anos, está completamente destruída, o piso quebrado, as traves estragadas, os alambrados no chão; é triste ver um local que antes era tão badalado estar nessas condições”, retrata o jovem.
Tentando soluções para minimizar os problemas no local, os moradores já até realizaram mutirões de limpeza e revitalização na praça, contudo alguns problemas só podem ser sanados pelo próprio Poder Público. A praça, que há cinco anos contava com torneios de vôlei de areia e futebol, agora aguarda a mobilização das autoridades do município para que a mesma volte a ter a vivacidade de antigamente, podendo outra vez ser frequentada pelas famílias da comunidade, tornando-se novamente um instrumento de boas recordações aos moradores do Boa Esperança.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura


Equipamentos agrícolas jogados ao ar livre

Após a prefeitura de Rolim de Moura realizar em 1º de agosto uma solenidade pública para entrega de equipamentos agrícolas, que beneficiariam cerca de dez associações de produtores rurais do município, o legislativo municipal de Rolim denunciou ao Diário nesta semana que os equipamentos ainda não foram entregues às associações e estão jogados ao céu aberto, nos fundos da prefeitura e no pátio da secretaria municipal de Obras.
Parte dos equipamentos, entre eles, sete carretas agrícolas, um trator, um subsolador, quatro grades aradoras e nove roçadeiras constais, foram recebidos no almoxarifado do executivo municipal em 07 de julho passado, ficando desde aquela época sem nenhuma proteção para prevenir do sol, poeira e chuva, o que traz indignação ao vereador Sergio Sequessabe, relator da Comissão de Finanças e Orçamento, que tem como presidente o vereador João Rossi Junior.
Em 1º de julho, como parte das comemorações do aniversário da cidade, a Prefeitura realizou em frente ao órgão uma grande solenidade de entrega, ocorrido na presença de produtores rurais, presidentes de associações rurais, do deputado federal Padre Ton, da ex-senadora Fátima Cleide, do atual secretário de Estado de Agricultura – Anselmo de Jesus e de diversos vereadores, onde expôs todos os equipamentos.
Conforme explicou o vereador Sergio Sequessabe, tal solenidade deu a entender que as associações sairiam naquela mesma semana beneficiada com os produtos, fato que não ocorreu. “Eles fizeram tanto barulho, discursaram alegrando as associações, que acreditavam sair desde já com os produtos, prepararam às custas dos agricultores um almoço no Centro de Convivência do Idoso na presença dos parlamentares e depois de tudo, simplesmente falaram que só entregariam depois. Uma festa de desilusão”, concluiu Sequissabe.
Na época da entrega, Valdemar Espanhol, secretário municipal de Agricultura, disse que os novos equipamentos trariam, além da praticidade, uma redução no custo de produção, aumentando a rentabilidade dos produtores rurais do município, contudo até o momento os agricultores permanecem na esperança de receber o mais breve possível tais equipamentos.
A resposta
Ao procurar Valdemar Espanhol para saber o que ocorria com a demora da entrega, o secretário explicou que alguns equipamentos seriam remanejados para outras associações de produtores rurais, tendo em vista que algumas que seriam contempladas, já contavam com o mesmo equipamento. Além disso, ele disse ainda que houve uma pendência em parte do pagamento dos equipamentos, que ficaram impossibilitados de serem entregues. Outro fator que destacou foi o desaparecimento de um documento, por parte da Caixa Econômica, sobre a análise dos equipamentos para a liberação.
Os equipamentos são provenientes de emendas parlamentares e foram obtidos através de Fátima Cleide e dos ex-deputados federais Anselmo de Jesus (atual secretário de estado de agricultura) e Eduardo Valverde (morto num acidente automobilístico).
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura
27 de agosto de 2011

sábado, 27 de agosto de 2011

Bovinocultura Leiteira é debatida em Dia de Campo

Incentivando e auxiliando pequenos e médios pecuaristas de Rolim de Moura a continuarem produzindo uma boa quantia de leite mesmo no período da seca, a equipe local da Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater) realizou durante a ultima sexta-feira um Dia de Campo sobre Bovinocultura Leiteira na Estancia Filho, localizada na Linha 172, km 13, lado Sul, local que já adotou a inseminação artificial e o manejo de pastagem para o melhoramento da qualidade do leite.
O dia de campo iniciou com o credenciamento dos pecuaristas, que logo puderam acompanhar um exemplo de produtor que verdadeiramente obteve êxito nas atividades leiteiras mesmo no período de seca. Para Isac Fogaça, gerente da Emater de Rolim, seria importante dividir a experiência de Durcelino dos Santos com os demais pecuaristas, que pretendem se dedicar ou já se dedicam à cultura leiteira. “Durcelino e sua família realmente demonstraram a importância da dedicação e dos cuidados essenciais para se conseguir êxito na pecuária leiteira, que neste lugar contou com a assistência técnica da Emater. Ele é um exemplo à ser espelhado pelos demais, demonstrando que é possível ter sucesso na produtividade mesmo durante a seca”, informou Fogaça.
De acordo com Durcelino, as atividades de melhoramento na pecuária leiteira em sua propriedade iniciaram em 2004, por meio do programa Proleite, onde geriram o Projeto Inseminar e melhoria da pastagem, por meio do cultivo do capim elefante, considerado uma grande fonte de proteína ao animal. O programa tinha uma projeção de alcançar uma meta até 2014, resultados que acabaram sendo antecipados pela dedicação. “Imaginávamos que iríamos atingir uma produção diária de 15 litros de leite por animal somente em 2014, contudo conseguimos alcançar esse objetivo em 2011, produzindo atualmente 180 litros de leite em 13 vacas. Numero relativamente superior aos demais produtores, que durante este período vem tirando cerca três litros de leite por animal”, contou o pecuarista, dizendo ainda que o segredo para superar a meta foi transpor amor e doação ao campo e às atividades relativas a ele.
O encontro contou com três estações, levando informações essenciais para o melhoramento genético, nutrição animal, por meio do uso e manejo do Capim Elefante, e a qualidade do leite. A cada estação, os pecuaristas acompanhavam atentamente as explicações do Zootecnista Anderson Khul, do gerente da Emater e do proprietário da Estancia, que relatou como conseguiu por em prática todos os elementos emitidos pelos técnicos da Emater, ressaltando o quanto é importante ao produtor ter muita vontade de trabalhar, confirmando que técnica sem dedicação não alcança resultado.
O evento atraiu cerca de 50 pecuaristas da região, que a partir do Dia de Campo poderão buscar junto a Emater novas alternativas para aumentar a produtividade do leite em sua propriedade, aumentando consequentemente a rentabilidade familiar.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura







sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Dia do Soldado é celebrado com graduação

O dia do soldado teve uma celebração a mais para o comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar de Rolim de Moura, que a partir da ultima quinta-feira passou a ser chamado de Major Guillande. Mesmo acostumado a trabalhar com a razão, esconder a emoção no dia da graduação foi uma tarefa difícil de conter, contudo não se esqueceu de parabenizar todo o quartel pela comemoração do dia do soldado e pelo primoroso trabalho desempenhado pela equipe na região da Zona da Mata.
De acordo com Guillande, o dia no quartel iniciou com o anúncio de sua graduação, seguindo posteriormente ao agradecimento à equipe pelo dinamismo com que a Polícia Militar do município tem trabalho, sempre com o propósito de garantir a tranquilidade entre a sociedade. “Costumamos dizer que quando a sociedade está em paz nós também estamos”, ressaltou o Major.
 Com relação à graduação, Guillande respondeu que ela foi recebida com muito contentamento, haja vista que era aguardada desde 2005, quando participou por seis meses de um curso para a habilitação da promoção a major. “Sempre fui perfeccionista em tudo que faço e conseguir ingressar no círculo de oficiais superiores, sem dúvida é um anseio de quem ingressa na carreira militar. Não há como esconder a minha satisfação neste dia”, declarou Guillande, ao trocar a insígnia de Capitão para Major, enquanto conversava com o Diário.
Durante a entrevista, Major Guillande recordou a estrada percorrida até alcançar o novo posto, destacando o seu início como oficial do exército. “Digo que toda a minha vida foi dedicada à carreira militar, iniciando com o Exército Brasileiro, onde atuei no Rio Grande do Sul em graduações diferentes, sendo que em 1995 decidi embarcar à carreira de policial militar, estreando no posto de aspirante. Dois anos depois de ingressar na PM tornei-me tenente e logo no final de 2000 assumi como Capitão”, conta Guillande, retratando que sua ascensão é um motivo a mais para que ele possa continuar desempenhando um bom trabalho na região.
Mesmo com ares de dia comemorativo, Guillande informou que as atividades no Quartel seguiram normalmente durante a quinta-feira, contendo policiais nas ruas e nas atividades rotineiras do quartel.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

Moradores correm o risco de serem despejados

O Bom Jardim, considerado um dos bairros mais carentes do município de Rolim de Moura, originado de uma invasão em 1988, é visto como um local de gente humilde e batalhadora, com casas simples e pouca infraestrutura. Nos últimos dias a comunidade tem roubado a cena no município, com quase 20 famílias sendo ameaçadas de despejo, em consequencia de seus lares estarem comprometidos.
As dificuldades começaram a aparecer após a Defesa Civil ter condenado 24 casas em situação de risco emergente, sendo que 16 delas ainda contendo famílias dentro, além de outras 226 residências. O fato tem tirado o sono de muita gente, entre elas o de dona Geralda Souza Cunha, 63 anos, que se nega a sair dali, pois se mudou para casa onde mora, na Rua Jacarandá, no início da década de 90, após o falecimento de seu marido. “Não tinha para onde ir e daí me deram esta casa, lugar que cuidei dos meus oito filhos. Ia todo dia trabalhar na roça pra conseguir comprar o que comer para as crianças, que ficavam o dia inteiro sozinhas. Minha vida inteira trabalhei pra sobreviver e agora querem me tirar a única coisa que eu tenho, o meu lar”, desabafou Geralda, bastante abalada.
Entre as casas condenadas, o Diário visitou também a de Léia Rosa, localizada na Avenida 07 de Setembro, sendo visivelmente constatada uma grande rachadura na estrutura da mesma. Segundo ela, não há possibilidade de deixarem o local, mesmo com a ajuda de aluguel, uma vez que a casa foi adquirida com o suor do trabalho de sua família. “Não vamos sair daqui nem amarrados. Só Deus sabe o quanto sofremos para comprar essa casa e não vai ser o problema com a rachadura que vai tirar a gente daqui”, disse ela desolada ao lado do pequeno Lucas – seu filho, informando que seu marido passou a tarde toda dessa terça-feira buscando alternativas para conseguir um dinheiro com o propósito de tentar sanar o problema.
alternativas
Na ultima semana, alguns órgãos do Município se reuniram com o Corpo de Bombeiros, vereadores e com os moradores do Bom Jardim, além do presidente da Associação de Moradores do Bairro - José Aparecido Roque, conhecido como Borracha, para tratarem do destino dessas famílias que estão sendo obrigadas a deixarem suas casas. De acordo com o que foi discutido na reunião, o Ministério Público determinou ao Município o pagamento das despesas com aluguel, no valor de R$300, pelo período de seis meses, ato que tem sido repudiado por grande parte dos afetados.
De acordo com a secretária municipal de Ação Comunitária, Ana Maria Ferraz, sua pasta iniciou nesta semana o cadastramento de todas as famílias em estado crítico de moradia, para que os mesmos consigam se encaixar em um programa federal de habitação, como no programa Minha Casa Minha Vida 2, que deverá ser analisado atentamente pela Caixa Econômica Federal. Enquanto aguardam uma resposta, os moradores continuarão em seus lares, convivendo com o medo de serem despejados a qualquer instante.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

Fogo destrói 10 hectares de vegetação

Por pouco um incêndio florestal com princípio duvidoso quase queimou a vegetação nativa de uma propriedade rural, localizada na Linha 196, km 08, lado Norte, em Rolim de Moura, que destruiu na tarde de quarta-feira cerca de 10 hectares de vegetação. A queima só não tomou proporção maior porque o Corpo de Bombeiros foi acionado para conter as chamas.
Com a ajuda de cinco bombeiros e quatro voluntários, a equipe iniciou o combate ao incêndio por volta das 11h utilizando bombas costais, uma vez que o local não oferecia condições de acesso ao veículo ABT, de combate a incêndio; como o fogo tomava proporções cada vez mais preocupantes, haja vista que a vegetação aumentava conforme o fogo avançava, o comandante do Corpo de Bombeiros decidiu solicitar o apoio da secretaria Municipal de Obras, que enviou rapidamente um trator e um caminhão tanque para auxiliar na ação.
Com o auxílio do trator, que abria a passagem para a locomoção da viatura de combate as chamas ao local da ocorrência os trabalhos ganharam força, conseguindo impedir rapidamente que o fogo avançasse pela fundiária e pelas propriedades vizinhas.
De acordo com o proprietário da Fazenda atingida, Cornélio Pereira dos Santos, o mesmo se deslocou ao local após avistar uma nuvem de fumaça, constatando que se tratava de um incêndio florestal próxima a sua área. Segundo ele, esta não é a primeira vez que presencia um incêndio em sua propriedade, contudo temeu que o fogo se alastrasse atingindo moradias. “Fiquei assustado quando vi a degradação e tive medo que o fogo alcançasse a residência de um casal de idosos. Tenho propriedade aqui há 26 anos e infelizmente já presenciei outras queimadas na região, principalmente nesse período que chove pouco. Por sorte tivemos o apoio do Corpo de Bombeiros, que executou um brilhante trabalho, impedindo que o fogo se alastrasse nas casas próximas e na minha fundiária”, conta Cornélio, que informou ao Diário acreditar que o fogo tenha sido causado por um vizinhou, depois de atear fogo numa área de plantação de cana.
Segundo o Comandante do Corpo de Bombeiros, Tenente Trevisoli, esta é a segunda vez em menos de um mês que a unidade se desloca a uma ocorrência de incêndio florestal no município. Por sorte, a informação chegou a tempo de evitar que o fato tomasse grandes proporções, como ocorreu no ultimo dia 15, quando cerca de 50 hectares de pasto foram consumidos pelas chamas na RO 010, entre as Linhas 180 e 176. “Infelizmente na primeira ocorrência o nosso veículo de combate a incêndio estava com problemas técnicos, dificultando a ação do Corpo de Bombeiros, entretanto, desta vez nossa equipe obteve êxito na ação, que deteve rapidamente as chamas”, informou.
Após a ocorrência, o comandante do Corpo de Bombeiros de Rolim de Moura deixou um recado para a população, para que tenha mais precaução ao atear fogo em pastagem ou em terrenos baldios, haja vista que a baixa umidade do ar tem sido um grande agravante em ocorrências de incêndio.
Fabiana Cortez/Diário da Amazônia/ Rolim de Moura



quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Acadêmicos protestam por falta de condições no Campus

Com faixas, nariz de palhaços e cartazes, os acadêmicos do Campus da Unir, de Rolim de Moura, saíram em protesto pelas ruas da cidade na manhã de ontem reivindicando melhores condições aos alunos e professores dos cinco cursos de graduação oferecidos no município. Entre as reclamações, eles exigiam laboratórios, salas de aula e acessibilidade para todos.
A manifestação iniciou na terça-feira, quando outras universidades brasileiras também cruzaram os braços em prol de melhorias, mas na manhã de ontem cerca de 150 acadêmicos saíram as ruas entoando gritos de protesto. Enquanto percorriam as principais vias do centro de Rolim de Moura, alguns estudantes distribuíam panfletos às pessoas que acompanhavam a manifestação pacífica; nele, eles destacavam a quadro de professores insuficiente para atender os cursos oferecidos no Campus, a falta de um acervo bibliográfico adequado para a formação docente, mais salas de aulas, a conclusão das obras iniciadas e a reforma do Campus.
De acordo com a manifestante Arceneide Moura, acadêmica de pedagogia da Unir, não há mais a possibilidade de continuar a abrir novos cursos pelo o Estado sem que antes seja feito um sério trabalho de reestruturação dos cursos já existentes. “Falam-se em criar novos cursos em Rondônia, mas eles não estão tendo a mínima condição de oferecer qualidade nos já existentes. Chega de nos tratarem como objetos; estamos aqui em busca de uma formação profissional de qualidade e para isso a sociedade precisa saber o que acontecendo. Não temos laboratórios didáticos, não temos salas de aula, somos 18 turmas para nove salas de aula. Pra onde está indo o dinheiro que dizem estar investindo na educação? Precisamos saber!”, desabafou.
Edi Carlos de Souza, 27 anos, deficiente visual, também acadêmico da Unir, retrata as dificuldades enfrentadas como deficiente dentro do Campus. “Não há rampas, nem acesso diferenciado para quem tem algum tipo de deficiência. Vim de São Domingos do Guaporé em busca de uma formação profissional, pensava que aqui seria diferente e realmente é – pois não há respeito algum às nossas deficiências”, conta o jovem, que também reclamou da falta de assistência pedagógica com relação à materiais didáticos.
O protesto permaneceu na rotatória da cidade até as 10horas, partindo posteriormente em marcha à Câmara de Vereadores, onde em atitude desesperada invadiram o plenário exigindo o apoio dos parlamentares. Segundo o Presidente da Câmara, vereador Jairo Benetti, a casa já se moveu e enviou à todos os parlamentares da bancada federal uma cópia da ata com as reivindicações feitas pelos acadêmicos do Campus de Rolim de Moura.
Segundo os acadêmicos, eles já tentaram uma audiência com a Direção do Campus que não se manifestou às exigências. A pró-reitoria da Unir também já está a par de todos os problemas do Campus, mas até o momento não se pronunciaram.
O Campus de Rolim de Moura oferece atualmente os cursos de pedagogia, história, engenharia florestal, agronomia e medicina veterinária.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura
Veja mais fotos da manifestação:




Convocados exigem vaga após publicação de convocação

Depois da Prefeitura de Rolim de Moura convocar nove aprovados ao cargo de agente de trânsito no Concurso Público Municipal 001/2010 e após 14 dias da divulgação do edital 023/2011 emitir errata suspendendo a convocação de quatro aprovados, dois convocados prejudicados demonstraram indignação pela ação.
De acordo com a declaração de Lidyane de Souza Siqueira, 28 anos, sétima aprovada no ranking declarado pela Prefeitura, a convocação beneficiaria ao todo cinco vagas, duas imediatas e três reservas, contudo o Executivo Municipal convocou no ultimo dia 04 de agosto os nove aprovados.  Incrédula que a chamada seria verdadeira, Lidyane procurou o departamento de Recursos Humanos do Órgão no ultimo dia 08, tendo comprovado a convocação. Ela ainda indagou os servidores do RH, que confirmaram o chamamento dos nove aprovados.
Ainda na Prefeitura, foi repassado para Lidyane uma lista de documentação indispensável para a contratação, que foram providenciados até o ultimo dia 15, data em que foi entregue todos os documentos, inclusive a carteira de trabalho já com baixa do emprego anterior. “Eu tinha um emprego em uma auto-escola e tive que sair às pressas, sem poder cumprir um aviso prévio, porque me disseram na Prefeitura que as atividades naquele lugar iniciariam em 22 de agosto, inclusive, em 17 de agosto, o secretário municipal de Administração, Braulino Carlos, esteve em um canal de televisão e pronunciou num programa local o nome dos nove aprovados à assumir o cargo”, declarou desolada.
Além de Lidyane, Wellington de Moraes foi outro aprovado prejudicado pelo erro da Prefeitura e que também procurou o Diário para demonstrar sua insatisfação. “Fiz como Lidyane, fui atrás, confirmei a chamada, providenciei todos os documentos e em 16 de agosto estive na Prefeitura, onde até recebi um memorando que tratava da minha lotação no órgão, comprovando a posse e o início das atividades para o dia 22 de agosto”, conta ele.
Após 14 dias da divulgação do edital nº 023/2011, realizado em um jornal de circulação regional, no site oficial da Prefeitura e no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia (ARON), entre outros meios, veio a inesperada notícia, onde a Prefeitura informava a convocação havia sido equivocada, pedindo desculpas aos transtornos causados. Segundo Lidyane, a informação deixou-a desolada. “Desculpas não vão devolver o antigo emprego, tendo em vista que estou grávida de quatro meses e acabo de ser privada de todos os meus direitos como trabalhadora”, desabafou.
O Ministério Público e a Defensoria Pública do município já foram procurados por Wellington e Lidyane na ultima segunda-feira para iniciar uma ação contra a Prefeitura.
A resposta
Em contato com o secretário municipal de Administração, Braulino Carlos informou ao Diário que o Executivo Municipal realmente se equivocou com o chamamento, mas que eles haviam ligado aos aprovados prejudicados que haviam procurado o órgão para pedir desculpas. Indagado sobre a demora para diagnosticar a falha, já que a errata saiu 14 dias após o edital de chamamento, ele explicou que em virtude das inaugurações de obras, aniversário da cidade e festejos da Exposição Agropecuária de Rolim de Moura, que ocorreu de 03 a 07 de agosto, ninguém se deu conta do erro.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

Rolim de Moura ganha Educação no Sistema Prisional

Apenados do Presídio Regional de Rolim de Moura estão recebendo, a partir desta semana, novas oportunidades de ressocialização, com a inserção do ensino no sistema prisional. A aula inaugural ocorreu na tarde de ontem, 22-08, contendo 22 dos 25 apenados que retomam os estudos no próprio presídio, com o propósito de buscar novas oportunidades no mercado de trabalho, quando terminarem de cumprirem suas penas junto à justiça brasileira.
Na presença do representante regional de Ensino – Raimundo Rufino, do diretor do Centro Estadual de Ensino de Jovens e Adultos – CEEJA e dos professores que atuarão na unidade prisional, o diretor geral do Presídio – Vilmar Eduardo Moreira falou da importância desta nova chance oferecida pela Seduc – Secretaria Estadual de Educação e pela Sejus – Secretaria Estadual de Justiça de Rondônia. “A educação é o maior aliado para se conseguir êxito lá fora; é uma nova oportunidade que esta unidade prisional oferece para que possam mudar os destinos de cada um, pois reconhecemos que todos têm o direito de refazer o destino e nós acreditamos nisso”, disse Vilmar aos apenados, destacando ainda que nem todas as unidades prisionais do Brasil conseguem uma oportunidade de obter o apoio de entidades educacionais como as obtidas ali.
Para a definição dos detentos a concluir o ensino fundamental, o Ceeja, juntamente com o presídio, realizou uma triagem, aplicando uma prova de conhecimento para a confirmação grau educacional de cada um, que destinou na formação de uma turma com 25 alunos, com o propósito de concluírem essa etapa num período de dois anos.
De acordo com Raimundo Rufino, a inserção do ensino fundamental aos apenados de Rolim de Moura é apenas o início da parceria do Governo do Estado com o presídio regional com relação à educação no sistema prisional. “O próximo passo será a implantação do ensino médio de forma modular, que deverá ocorrer nos próximos dias, após uma triagem entre os apenados para a definição da série, uma vez que não há o registro educacional dos detentos na Unidade”, disse Rufino, que afirmou ainda que “não há outro caminho de alcançar os objetivos traçados senão por meio da educação”, concluiu.
O mestre de obras, Claudemiro Serviano Martins, 35 anos, há dois cumprindo pena na Unidade Prisional, retratou que esta vem sendo uma grande oportunidade que a direção do presídio vem oferecendo aos apenados, que por algum motivo não pôde concluir o ensino, errando no decorrer do caminho. “Fico muito satisfeito com a chance de retomar os estudos, abandonado aos 13 anos de idade, quando comecei a trabalhar; agora vou me dedicar para consertar os meus erros, concluir não só o ensino fundamental como também o médio e quando eu sair daqui, quem sabe realizarei meu sonho de se tornar um engenheiro civil”, declarou Claudemiro, com emoções nos olhos.
As aulas ocorrerão como no ensino regular, com oito matérias, aplicadas pelos professores do CEEJA, sendo cinco aulas por semana, quatro horas por dia e um intervalo de 10 minutos, após duas horas de aula. O material didático foi doado pela Seduc e o material de apoio oferecido pela Sejus. A formação educacional ocorrerá dentro do Sistema Prisional em uma sala improvisada no refeitório da Unidade.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Escola Cândido é contemplada com Projeto de Música

Como parte do Projeto Música na Escola, foi entregue na tarde da ultima sexta-feira na Escola Estadual Cândido Portinari, em Rolim de Moura, dez violões que integrarão às aulas de música para cerca de 30 alunos interessados na metodologia. O projeto atende a Lei federal nº 11.769/08, que determina que a música como conteúdo obrigatório nas escolas.
O anúncio do início das aulas foi bem recebido pelos alunos e pela vice-diretora Zelma Tomaz, que agradeceu a oportunidade de ser a quarta escola contemplada pelas aulas de violão, no município. “Está sendo uma honra ser uma das primeiras escolas a receber o projeto de música em Rolim. Quando anunciamos o projeto notamos uma procura muito grande de alunos interessados em aprender; hoje no lançamento a procura foi ainda maior, o que nos enche de expectativas com relação às aulas de violão”, disse Zelma.
De acordo com o representante regional de ensino, Raimundo Rufino, no primeiro semestre de 2011, três Escolas Estaduais do município foram contempladas com as aulas, formando alunos das Escolas José Rosalis (distrito de Nova Estrela), Tancredo de Almeida Neves e Maria Rabelo.
A aula inaugural de música no Cândido Portinari ocorreu nesta segunda-feira e foi aberta a todos os alunos interessados.  A princípio, 30 alunos poderiam participar das aulas com o instrumento emprestado pelo Estado, contudo quem tiver violão também poderá acompanhar as aulas, que acontecerá uma vez por semana, até o fim deste semestre.
Para Andresson Correia Soares, instrutor de música, participar do projeto na Escola tem sido uma experiência única, podendo dividir com diversos alunos o que aprendeu no decorrer de dez anos. “Não é apenas o aprender a tocar violão, é levar aos interessados um pouco da história da música, sobretudo, da Música Popular Brasileira, sendo uma grande satisfação poder iniciar essas atividades, juntamente com o projeto no município”, relatou o professor de música, responsável pela aplicação teórica e prática das aulas em Rolim de Moura.
Para a execução do projeto, o Governo do Estado de Rondônia disponibilizou 30 violões, que têm atendido ao programa, aplicado semestralmente em três escolas estaduais do município. Além do Cândido Portinari, o programa beneficiará neste semestre a escola Nilson Silva e a Carlos Drummond de Andrade. Ao todo serão 40 horas de aulas, encerrando com uma formatura, onde cada estudante participante receberá um certificado de conclusão.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

Rolim de Moura ganha Educação no Sistema Prisional


Apenados do Presídio Regional de Rolim de Moura estão recebendo, a partir desta semana, novas oportunidades de ressocialização, com a inserção do ensino no sistema prisional. A aula inaugural ocorreu na tarde de ontem, 22-08, contendo 22 dos 25 apenados que retomam os estudos no próprio presídio, com o propósito de buscar novas oportunidades no mercado de trabalho, quando terminarem de cumprirem suas penas junto à justiça brasileira.
Na presença do representante regional de Ensino – Raimundo Rufino, do diretor do Centro Estadual de Ensino de Jovens e Adultos – CEEJA e dos professores que atuarão na unidade prisional, o diretor geral do Presídio – Vilmar Eduardo Moreira falou da importância desta nova chance oferecida pela Seduc – Secretaria Estadual de Educação e pela Sejus – Secretaria Estadual de Justiça de Rondônia. “A educação é o maior aliado para se conseguir êxito lá fora; é uma nova oportunidade que esta unidade prisional oferece para que possam mudar os destinos de cada um, pois reconhecemos que todos têm o direito de refazer o destino e nós acreditamos nisso”, disse Vilmar aos apenados, destacando ainda que nem todas as unidades prisionais do Brasil conseguem uma oportunidade de obter o apoio de entidades educacionais como as obtidas ali.
Para a definição dos detentos a concluir o ensino fundamental, o Ceeja, juntamente com o presídio, realizou uma triagem, aplicando uma prova de conhecimento para a confirmação grau educacional de cada um, que destinou na formação de uma turma com 25 alunos, com o propósito de concluírem essa etapa num período de dois anos.
De acordo com Raimundo Rufino, a inserção do ensino fundamental aos apenados de Rolim de Moura é apenas o início da parceria do Governo do Estado com o presídio regional com relação à educação no sistema prisional. “O próximo passo será a implantação do ensino médio de forma modular, que deverá ocorrer nos próximos dias, após uma triagem entre os apenados para a definição da série, uma vez que não há o registro educacional dos detentos na Unidade”, disse Rufino, que afirmou ainda que “não há outro caminho de alcançar os objetivos traçados senão por meio da educação”, concluiu.
O mestre de obras, Claudemiro Serviano Martins, 35 anos, há dois cumprindo pena na Unidade Prisional, retratou que esta vem sendo uma grande oportunidade que a direção do presídio vem oferecendo aos apenados, que por algum motivo não pôde concluir o ensino, errando no decorrer do caminho. “Fico muito satisfeito com a chance de retomar os estudos, abandonado aos 13 anos de idade, quando comecei a trabalhar; agora vou me dedicar para consertar os meus erros, concluir não só o ensino fundamental como também o médio e quando eu sair daqui, quem sabe realizarei meu sonho de se tornar um engenheiro civil”, declarou Claudemiro, com emoções nos olhos.
As aulas ocorrerão como no ensino regular, com oito matérias, aplicadas pelos professores do CEEJA, sendo cinco aulas por semana, quatro horas por dia e um intervalo de 10 minutos, após duas horas de aula. O material didático foi doado pela Seduc e o material de apoio oferecido pela Sejus. A formação educacional ocorrerá dentro do Sistema Prisional em uma sala improvisada no refeitório da Unidade.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

sábado, 20 de agosto de 2011

Acordes da Amazônia leva música orquestrada




Uma noite cultural, por meio da apresentação da Musica Popular Brasileira orquestrada, marcou a população de Rolim de Moura na ultima quinta-feira, que prestigiou no Teatro Municipal Francisca Verônica de Carvalho o projeto Acordes da Amazônia, por meio do Quarteto de Cordas Arcos da Amazônia. Para assistir ao concerto bastava levar um produto de limpeza ou higiene pessoal, destinados a duas Instituições de caridade do município.
Mais que apenas uma orquestra, o maestro Rafael Fontinele, juntamente com o grupo, proporcionou à plateia, formada por estudantes, educadores, empresários e autoridades públicas, a oportunidade de conhecer um pouco mais dos instrumentos utilizados pelo quarteto e os sons emitidos individualmente por cada um deles, algo distinto em apresentações orquestradas. “Na verdade foi uma forma didática que desenvolvemos para despertar nas pessoas o interesse pela música orquestrada. Sentir a interação do público, é sem dúvida nosso maior presente”, disse o maestro, no encerramento da apresentação, bastante aplaudido e elogiado por quem acompanhou o concerto. O quarteto é composto pelos músicos Rafael Fontinele, Rodolfo Fontinele, Laudinéia Souza e Jaqueline Azevedo.
Entre as canções tocadas estavam: A casa – de Toquinho, Romaria – Renato Teixeira, Eu sei que vou te amar – Tom Jobim, Assum Preto – Luiz Gonzaga, Trenzinho Caipira – Heitor Villa Lobos e Trem das Onze – Adoniram Barbosa.
Esta é a terceira apresentação do projeto, afiançado pela Fundação Nacional de Artes – Funarte, por meio do Banco da Amazônia, e idealizado pela pedagoga Ivone Kerber, em conjunto com a Associação das Famílias, Educadores e Educandos de Rolim de Moura (Afeerm) e o Quarteto de Cordas Arcos da Amazônia – dirigida pelo maestro Rafael Fontinele, de Ji-Paraná, que já estiveram em Nova Brasilândia D’Oeste e em Alto Alegre dos Parecis, aproximando a população do interior de Rondônia de atividades culturais bastante apreciadas em grandes centros. “É incrível como a nossa região é carente de concertos musicais como os levados ao público nesta noite, sendo assim, elaboramos um projeto que pudesse aproximar a população desse fantástico mundo musical, resgatando a música popular brasileira de uma forma singular – orquestrada. Certamente, foi uma apresentação inesquecível aos que acompanharam a exposição do quarteto, que apresentou um repertório rico em canções que marcaram épocas”, enalteceu Ivone.
O concerto cultural Acordes da Amazônia terá outras duas apresentações no Estado, sendo a próxima no dia 25 de agosto, em Alta Floresta D’Oeste, e a conclusão em Porto Velho, em 22 de setembro de 2011.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura