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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Falta sangue do fator RH negativo no Hemocentro

O Banco de Sangue de Rolim de Moura informou na ultima quinta-feira (01-11) que todas as bolsas de sangue do Fator RH negativo estão em falta. Das aproximadamente 200 bolsas existentes no estoque, o grupo O negativo foi zerado na quinta-feira.
 Segundo a diretora da Unidade, Eliete Saraiva, até quarta-feira passada, eles haviam sete unidades da tipagem sanguínea estocadas, contudo após atender às solicitações do Hospital Regional de Cacoal e do Hemocentro de Porto Velho o estoque ficou vazio, gerando preocupação. “Se hoje houver algum acidente grave, a ponto da necessidade de uma transfusão de sangue de fator negativo não teremos como ajudar”, desabafou, completando ainda que todo o grupo negativo tem sido uma grande preocupação para o Banco de Sangue de Rolim de Moura, por se tratar de uma tipagem rara.
“A Unidade faz um apelo geral para aqueles que desconhecem seu tipo sanguíneo, bem como para qualquer doador voluntário, que venha até a Unidade e faça sua doação de sangue, pois de alguma maneira estará sendo solidário às necessidades locais”.
A preocupação de Eliete vem aliada à região de abrangência do Banco de Sangue do município, que atende, além de Cacoal e de Porto Velho, outros seis municípios que compõe a Zona da Mata rondoniense, sendo fundamental que a doação de sangue aconteça não só perante as campanhas, mas durante todo o ano. “O sangue doado será sempre útil, mesmo tendo prazo de validade nunca sobra, ao contrário, falta”.
Doador Universal
Segundo o Ministério da Saúde, todos que carregam o sangue tipo O negativo são doadores universais, podendo substituir qualquer outro grupo sanguíneo em uma transfusão, porém podendo receber apenas a tipagem idêntica a sua.
Uma doação pode beneficiar até quatro pessoas
De acordo com o médico clínico geral Marcos Teixeira, que atende no Hospital Municipal, “o sangue doado por uma pessoa é capaz de beneficiar até quatro doentes, além de facilitar o diagnóstico de mais de 10 doenças diferentes, entre elas a Aids, Hepatites B e C, bem como o mal de Chagas”. Ele explica também que a cada doação de sangue, o seu uso pode ser destinado para varias funções como para doenças hepáticas e queimaduras, transplantes, pessoas com hepatite, durante o parto, leucemia, septicemia (infecção generalizada), hemofílicos, síndrome de Von willebrand (onde o portador sangra descontroladamente, coagulação intravascular disseminada (que causa o bloqueio dos vasos, impedindo a passagem de fatores de coagulação), quimioterapia, aplasia (pessoas que nascem sem plaquetas), anemia, além de ser utilizado em cirurgias em geral quando há perda de sangue.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

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