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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

APÓS DOIS ANOS, CAMPANHA ANTI-RÁBICA ACONTECERÁ



“Agora é pra valer”, afirmou a 5ª Gerência Regional de Saúde acerca da Campanha de Vacinação Anti-rábica em Rolim de Moura, que não acontece há mais de dois anos. Segundo declarações, 54 mil doses já estão no município, com isso, a prefeitura terá 10 dias para organizar a Campanha.
Em dezembro, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) havia anunciado que ela ocorreria em dezembro, no entanto o órgão mais uma vez descumpriu com a declaração, criando expectativas na comunidade.
Preocupados com a situação, algumas clínicas veterinárias lançaram individualmente Campanhas de imunização contra a raiva. O médico veterinário, Rafael Godoi, foi uma dessas pessoas, que decidiu fazer promoções, com o propósito de vacinar cães e gatos. “A raiva é uma zoonose totalmente preocupante e que deve ser levado a sério. É um absurdo a demora levada pelos órgãos para o lançamento da Campanha, que já não ocorre há mais de dois anos em Rolim, por isso decidi criar a nossa campanha para não permitir que ela acometa animais no município”, declarou.
Em outubro de 2010, após ser detectados problemas com lotes da vacina adquirida pelo Governo Federal e distribuída para as campanhas em todo o Brasil, a Capital da Zona da Mata ficou sem a vacinação na zona urbana, pois a Campanha acabou suspensa pela secretaria Municipal de Saúde (Semusa), por determinação do Ministério da Saúde.
A medida preventiva calhou depois da ocorrência de efeitos graves em animais que receberam a dosagem, registrando até mesmo mortes. Antes da suspensão, 90% de cães e gatos da zona rural de Rolim haviam recebido a dosagem, que não gerou quaisquer sintomas prejudiciais à saúde dos animais, como registrados em outros estados brasileiros, mesmo assim, foi cancelada.
Segundo a enfermeira Renata Tolentino dos Passos, que responde pelo setor de epidemiologia na Gerência Regional de Saúde, mais de 12,4 mil cães e gatos deverão receber a vacina em 2011. “As doses chegaram no ultimo dia 13, restando ao município 10 dias para organizar a Campanha, que preferencialmente deverá ocorrer na área urbana do município, para depois partir à área rural”, explicou.
A TRANSMISSÃO
A forma mais comum de transmissão da raiva é através de mordidas ou lambeduras, podendo ainda ser transmitido por meio de arranhado devido à salivação intensa dos animais doentes, que muitas vezes contaminam suas patas.
Há várias fontes de infecção do vírus rábico; nas áreas urbanas, por meio do cão (quase 85% dos casos), e/ou do gato infectado, e nas regiões rurais, além de cães e gatos, morcegos, macacos e mamíferos domésticos como: bovinos, equinos, suínos, caprinos e ovinos, sendo os animais silvestres os reservatórios naturais para animais domésticos.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

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