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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Caramujo Africano volta a ser problema em Alta Floresta



(Por Fabiana Cortez)

Com a retomada das chuvas na região, o município de Alta Floresta d’Oeste está sofrendo com o avanço dos caramujos africanos, sobretudo na região central da cidade. Postes, árvores e canteiros foram invadidos pelos moluscos, tornando-se motivo de preocupação aos moradores.
No início do primeiro semestre a prefeitura chegou a distribuir tambores pelo município para ajudar na coleta. A alternativa é um dos anseios dos moradores que pedem pela retomada da ação para conter o aumento de caramujos pela cidade.
O comerciante, Jorge Beltrão, conta que durante a manhã é sempre comum encontrar dezenas de moluscos escalando postes ou percorrendo áreas gramadas. “Além de nojento, esses caramujos surgem do nada e a cada dia aparecem mais. A preocupação é que o município perca o controle e conforme avançam seja mais difícil exterminá-los”, disse o comerciante.
No ultimo trabalho de contenção dos moluscos, realizado no mês de março pela Vigilância Sanitária, 12 tambores foram distribuídos por diversos bairros da cidade para a coleta do caramujo. Na época, uma equipe da Vigilância passava recolher os tambores duas vezes por semana o que cooperou para o controle.
O molusco tem a concha no formato de cones e apresenta tonalidades escuras, é grande e pode medir até 15 centímetros de comprimento, podendo pesar até 200 gramas. Por onde o caramujo africano passa é deixado um rastro de secreção que pode portar microorganismos com capacidade de afetar o sistema nervoso central do ser humano, causando cegueira, meningite, bem como problemas intestinais graves.
A coleta
Para a proteção dos que pretendem buscar um controle dos caramujos através da coleta e extermínio é importante que sejam utilizados luvas ou sacos plásticos nas mãos para isolar o contato direto. Os caramujos devem ser coletados e queimados, numa vala com aproximadamente 80 centímetros de profundidade; assim que mortos é indispensável que as conchas sejam quebradas para evitar que novos moluscos se instalem nelas, o que será útil ainda para evitar o acúmulo de água, que pode se tornar um recipiente para depósito de larvas do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue.

1 comentários:

CaracolAfricano.com disse...

sugiro a leitura atenciosa do texto:
www.smtpilimitado.com/kennel/AliancapelaVida.pdf

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