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terça-feira, 13 de novembro de 2012

SUSPEITA DE FOCO DE FEBRE AFTOSA É DESCARTADA



(Por Fabiana Cortez)
O presidente da Agência de Defesa Sanitária Agrossilvopastoril do Estado de Rondônia  (Idaron), Marcelo Henrique Borges, deslocou-se até o município de Nova Brasilândia d’Oeste na ultima semana para desfazer as barreiras sanitárias montadas num raio de três quilômetros de uma propriedade onde havia uma suspeita de foco de febre aftosa. Após a chegada do resultado da análise sorológica, dado como negativo, a doença foi descartada.
A notificação foi realizada junto a Agência Idaron do município no ultimo dia 1º, depois da morte de dois bezerros que apresentaram características comuns de casos de febre aftosa. No dia seguinte, uma equipe da Idaron se deslocou até a propriedade para análises clínicas, quando constataram lesões típicas da infecção. Como forma preventiva, foi feita a interdição da propriedade para o aprofundamento das avaliações e coleta de amostras dos animais para exames.
Equipes da Idaron de todo o Estado se deslocaram até o município para contribuir no desdobramento das ações, o que contribuiu para identificar em outra propriedade mais animais com características similares à infecção, posteriormente descartadas. “Cerca de 70 profissionais, além do apoio da Polícia Militar e da Civil, ajudaram nas atividades para que houvesse celeridade nas análises, principalmente pela preocupação do Estado em manter Rondônia como área livre de aftosa. Apesar de estarmos em momento de campanha, a missão tem importância tão grande que foi necessária tal mobilização, o que ajudou na detecção de outros animais em propriedades no perifoco com características suspeitas, mas que após análises também tiveram a infecção descartada. Em toda a região cercada foram coletadas diversas amostras sorológicas e patológicas, enviadas a um laboratório em Belém (PA), responsável pelas avaliações”, destacou Marcelo Henrique.
A partir dos resultados de exames sorológicos negativos para a febre aftosa, a ordem na ultima sexta-feira (09) foi a rescisão das barreiras sanitárias e a liberação da comercialização de animais e subprodutos de origem animal que estavam suspensos num raio de três quilômetros na adjacência da área que apresentou suspeita. “Somente a propriedade interditada continuará com a comercialização proibida até que seja diagnosticado o tipo de doença vesicular que resultou nas mortes”, esclareceu o presidente.
O raio de interdição atingiu cerca de 130 propriedades rurais. Após o descarte de possibilidade de infecção, a equipe de ação foi reduzida para aproximadamente 30 profissionais, entre agentes de vigilância e de fechamento de relatório, que ficarão responsáveis em preparar a documentação a ser encaminhada o quanto antes para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
De acordo com o presidente da Idaron, essa foi a oitava notificação realizada por produtores rurais no decorrer deste ano, contudo foi a primeira com tal mobilização em virtude da segurança da sanidade do rebanho de bovinos em Rondônia. “As outras sete notificações tiveram descartadas a possibilidade de aftosa já nas avaliações clínicas, mas em Nova Brasilândia as características encontradas clinicamente levaram a Agência a aplicar um protocolo de segurança, cumprido na menor possibilidade de infecção e que é uma exigência do MAPA e de organismos internacionais para manter a credibilidade do Estado, visando não quebrar as relações comerciais firmadas com o mercado consumidor”, concluiu Marcelo.
O ressarcimento do prejuízo causado aos produtores rurais localizados no perifoco que havia sido temporariamente interditado e tido a comercialização suspensa será realizado nos próximos dias, através do Fundo de Apoio à Defesa Sanitária Animal do Estado de Rondônia – FEFA/RO.

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