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domingo, 11 de setembro de 2011

Alunos são obrigados a tomar água quente

Como se não bastasse o calor excessivo dos últimos dias, os alunos da Escola Municipal Dionísio Quintino estão sendo obrigados desde o início do ano letivo a tomar água quente nos bebedouros. Segundo informações, diversos ofícios foram enviados para a secretaria Municipal de Educação, todos sem um posicionamento formal do órgão competente.
De acordo com a vice-diretora da escola, Simone Aparecida Pires, o problema começou em janeiro, logo após serem contemplados com um bebedouro pela prefeitura, quando acharam que teriam tranquilidade com o novo equipamento, começou o problema. “Eles entregaram o bebedouro e logo após ser instalado foi diagnosticado um problema, a água apresentava um sabor estranho inapropriado ao consumo, foi quando começamos a enviar ofícios solicitando a troca do mesmo, porém ninguém veio buscar o aparelho estragado para realizar a troca”, relata a vice-diretora.
Simone explica que a escola conta com cerca de 800 alunos, distribuídos em três turnos, que cursam o ensino fundamental e a educação de jovens e adultos.  Segundo ela, a instituição conta com três filtros responsáveis pela purificação da água e um único aparelho para deixa-la gelada, insuficiente para a demanda de alunos que frequentam a escola por turno. A direção até emprestou um bebedouro pequeno da Creche Municipal Altenir Tavares, mas mesmo assim está difícil minimizar o problema.
Diversos alunos já reclamaram do fator, entre eles o aluno do quarto ano do ensino fundamental, Lucas da Silva, 11, que estuda durante a tarde e relata o desconforto pela falta de água gelada. “A gente sai de casa no sol, chega cansado na escola e com muita sede, aí quando penso que vou aliviar o calor, sou obrigado a tomar água quente ou então a ficar com sede até às cinco horas da tarde; é horrível”, desabafa o garoto.
Cansados de aguardar uma resposta, a direção da escola tomou a iniciativa de orientar os pais e os alunos a trazerem água gelada de casa em uma garrafa térmica ou então gelo, alternativa que tem sido seguida até pela vice-diretora, grávida de oito meses. “Não tem jeito, se quisermos beber água gelada temos que trazer de casa”, assume.
Outros Problemas
Como se não bastasse a reclamação sobre a água, o Diário da Amazônia constatou durante a reportagem que a escola não tem recebido a limpeza do terreno, sendo atestado um grande matagal atrás das salas de aula, preocupando a direção. Outro fator foi com relação a quantia de zeladoras, sendo um total de três, uma para cada turno, responsáveis pela limpeza de 11 salas de aula, além do pátio e da higienização dos banheiros, prejudicando a saúde das funcionárias e seu desempenho.
 Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

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