Sensibilizados pela importância da prática de exercícios físicos para o bem estar do corpo e da alma, dezenas de rolimourenses se dirigem diariamente à pista de Kart do município para se exercitar ao ar livre. É que o local, além de dispor de um espaço agradável para caminhar, conta com uma academia ao ar livre e orientação gratuita de profissionais de educação física e saúde.
O professor de educação física, Alberto Pereira Soares, atuante na área há mais de 20 anos, conta que a implantação dos profissionais ocorreu em novembro de 2010, após solicitações da comunidade em ter um auxílio na prática correta dos exercícios, bem como no monitoramento cardíaco de adultos e idosos que frequentavam a área. “A secretaria Municipal de Ação Social achou o pedido tão interessante que decidiu abraçar a causa, disponibilizando dois profissionais, três vezes por semana para atender a população, quantia que no decorrer do tempo acabou sendo estendida para cinco dias”, conta o professor, responsável pela orientação das pessoas na academia ao céu aberto e que já ganhou o carisma e a confiança dos usuários do local.
Alberto e a enfermeira Edna Fogaça, iniciam os trabalhos bem cedo, chegando ao local por volta das 05 horas, permanecendo até às 07 horas, retornando às 17 horas e concluindo as atividades às 19 horas. Segundo o autônomo Valdir Guimarães, 48 anos, a atuação dos profissionais tem sido exemplar, já auxiliando ele e muitos outros usuários na melhoria da qualidade de vida. “Antes eu sofria com dores na coluna, problema que há três meses já não faz parte do meu cotidiano, sem contar que exercitar tem me trazido um grande ganho”, relata Valdir, ressaltando apenas faltar um bebedouro no local para hidratação dos usuários.
A academia dispõe de todas as características de uma academia particular, restringindo apenas uso dos aparelhos por crianças, uma vez que certos exercícios físicos não são aconselháveis à elas, no entanto qualquer um usufruir dos aparelhos, como faz o aposentado Dionísio Prado, 67 anos, que há quase um ano frequenta a academia. “Quando estava parado sentia um mal-estar, meu corpo parecia estar duro, enferrujado, hoje me sinto mais leve e com mais disposição”, descreve.
Além de Dionísio, a professora Maria Ferraz, 53, foi outra que aderiu à prática de exercícios físicos na academia pública, notando a mudança na disposição e na saúde. Ela explica que tinha hipertensão, sendo comum sua pressão registrar 18 por 09. “Hoje a Edna afere a minha pressão e o resultado é 11 por 08”, revela satisfeita.
Entre a atuação dos dois profissionais há um acompanhamento dos usuários, por meio de uma lista de controle de visita, prática de ginástica laboral, orientação sobre utilização dos aparelhos e o monitoramento cardiorrespiratório.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura
0 comentários:
Postar um comentário