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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Gestores e pedagogos são orientados sobre Bullying

Francisco Tavares, da Escola do Legislativo.
Jorge, de 17 anos, ao se sentir mal na sala de aula, por consequencia de algo que tenha comido, direcionou-se ao banheiro quando inesperadamente foi surpreendido por outro estudante que sem saber do que se tratava saiu a espalhar aos demais colegas que alguém estaria no banheiro em atos obscenos, a dedução surgiu após ouvir alguns barulhos; os rumores se espalharam rapidamente pelos corredores da Escola, tornando-se motivo de chacota à Jorge, que envergonhado desistiu de estudar, tornando-se amargo e sem vontade de viver. O nome do personagem é fictício, mas a história é real e aconteceu num município próximo de Rolim de Moura, preocupando as autoridades.
Histórias como esta acontecem o tempo todo e tem sido um alerta à sociedade, levando a Escola do Legislativo a preparar uma cartilha sobre Bullying, com o tema “Bullying – na minha escola não” que na tarde de ontem chegou às mãos de pedagogos, gestores e estudantes de Rolim de Moura para evitar as variadas formas de violência contra crianças e adolescentes (Bullying) e a marca causada na vida de quem sofre tal violência.
As discussões iniciaram pela manhã na Escola Estadual Cândido Portinari, onde alunos e professores foram orientados sobre os transtornos emocionais sofridas pelas vítimas de Bullying.
Durante a tarde a palestra foi direcionada aos docentes da Rede Pública Municipal e Estadual, ministrada por Francisco Tavares, da Escola do Legislativo, num encontro realizado no auditório da Câmara de Vereadores, às 14h. Ali, Francisco Tavares descreveu os diversos tipos de bullying presentes na sociedade e a sua expansão na rede social. “É fundamental que todos estejam em alerta sobre as formas de agressão, facilitando o diagnóstico para evitar que a ofensa tenha impacto na vida”, descreveu Tavares.
De acordo com a Diretora da Escola do Legislativo, Dilma Santos, o Bullying tem sido uma grande preocupação social, atingindo todas as classes sociais, sendo de fundamental o impedimento de sua conjuntura. “De tanto ter seus direitos violados, o indivíduo se torna agressivo, fazendo mal para quem presencia, comete e, sobretudo para quem é vítima”, destacou.
A palestra faz parte das ações da Operação Aciso – Ação Cívica Social realizada pela Assembléia Legislativa, em parceria com o Governo do Estado, e que tem agido no município desde o dia 24 de outubro, visando beneficiar a sociedade por meio de palestras e ações no âmbito educacional, na área da Saúde e da Cidadania, decorrendo até o próximo dia 05.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

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