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sábado, 29 de outubro de 2011

Igarapés sujos causam polêmicas

Matos, lixos e ligações diretas das casas no igarapé da Encrenca tem sido constantemente alvo de reclamações dos moradores da Avenida Florianópolis, no centro de Rolim de Moura. Com as águas abaixo do nível, a quantia de lixos acumulados no local foi ficando evidente.
De acordo com Adelino José, que mora bem próximo do igarapé, recentemente um odor forte partindo do local deixou os moradores revoltados, a ponto de organizarem um mutirão de limpeza para tentar minimizar o problema. A preocupação é que com a retomada das águas, a quantia de entulhos que vão se acumulando na área possa resultar em uma enchente. “Se deixar por conta deles o mato vai tomando conta de tudo, prejudicando a nós mesmos”, declarou.
Há alguns meses a precariedade do igarapé era maior, tendo parte do asfalto da rua que ladeia o igarapé desgastado em decorrência das enxurradas, gerando riscos para a população. A solução ocorreu em 26 de maio passado, quando mais uma vez a intermediação da comunidade foi primordial, doando material para a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) executar a restauração do meio-fio e a implantação de uma boca de lobo para garantir um escoamento seguro.
De acordo com o Titular da Semosp, Jenival Ferreira (Cafezinho), sua pasta tem tentado nos últimos dias uma ajuda do Executivo Estadual, solicitando uma retro escavadeira para a limpeza dos córregos e igarapés que cortam a cidade, reconhecendo a necessidade de manutenções.
Visando esclarecimentos sobre a fiscalização sanitária, uma vez que os moradores delataram possíveis ligações diretas de fossas ao igarapé, o diretor da Vigilância Sanitária do município, Sergio Vargas, informou que o departamento tem enfrentado certas dificuldades para atender a demanda de denúncias, porque segundo ele, o setor estaria enfrentando deficiências na quantia de profissionais focados ao problema de esgotamento sanitário, mas que seria solucionado no próximo mês. “Temos que trabalhar com a prevenção e a conscientização, porque todos devem ser conhecedores de que quando agem com imprudência os prejudicados são eles mesmos”, concluiu
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

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