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sábado, 8 de outubro de 2011

Pipas ganham os céus de Rolim de Moura

Os céus de Rolim de Moura ganharam um colorido especial na ultima sexta-feira, 07, quando professores e alunos do 6º e 7º ano da Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves estiveram no Estádio Municipal Cassolão realizando um Festival de Pipas, em comemoração ao Dia das Crianças, promovido há quatro anos pela Instituição para um dia de lazer e diversão.
A revoada iniciou bem cedo, por volta das 07h30, quando os alunos em posse de suas pipas, elaboradas durante a semana em salas de aula, deslocaram-se na companhia dos professores para o Estádio Municipal, local escolhido pelo amplo espaço para as atividades lúdicas do dia, que para a estudante Cleiciane Amaral Rodrigues, 12 anos, será inesquecível. “Foi muito divertido, porque fugimos do contexto de sala de aula podendo brincar a vontade”, destacou.
De acordo com a diretora da Escola, Lucia Santos , o projeto é uma oportunidade de proporcionar aos alunos um dia de lazer, marcando as comemorações do Dia das Crianças,  sem deixar para segundo plano o papel educacional. “São cerca de 150 alunos envolvidos no projeto que envolve arte e educação, porque ao mesmo tempo em que são instruídos sobre todos os aspectos do surgimento e da utilização da pipa num contexto histórico e geográfico, eles também se envolvem na elaboração da mesma, sendo ainda alertados sobre a importância do soltar pipa sem cerol – uma mistura de cola e caco de vidro utilizado na linha para cortar as demais pipas durante a revoada e que pode ser nocivo à vida, por meio do seu poder cortante”, conta Lucia.
Mesmo com um conteúdo lúdico, a ideia do Festival também foi de envolver os alunos em um teor de competitividade, premiando as melhores pipas dentro de cada categoria estipulada pela organização do evento, como uma forma de prepará-los desde já para o mercado de trabalho. “Quando se incentiva a competitividade, estimula os alunos a não se acomodarem para que possam entender antes mesmo de ser lançados ao mercado de trabalho a importância de buscar sempre ser o melhor, mas dentro da legitimidade”, ressaltou a Diretora. Um exemplo de que realmente o conceito funciona pode ser destacado pela jovem Elmica da Silva, 12 anos, que contou já ter participado do Festival nos dois anos anteriores, ganhando na competição com a menor pipa a voar; em 2011 ela inverteu e tentou elaborar a maior pipa para concorrer na categoria, demonstrando um valor nato de quem está sempre em busca da vitória.
Cada aspecto do dia lúdico foi bem pensado pela Escola, que para minimizar o calor disponibilizou várias mangueiras d’água implantadas em diversos pontos do campo gramado para refrescar os alunos, envolvendo-os em altas doses de entretenimento. O dia contou ainda com a distribuição de picolés e o encerramento, por volta das 11h com um lanche aos participantes.
História da pipa
De acordo com o professor de História, Silvano Batista, soltar pipa é muito mais que apenas uma arte, nela há envolvida uma história instigante nascida na China, onde se utilizava da pipa como meio de comunicação militar, em que cada movimento estimulado implicava em alguma mensagem entre os grupos, onde a cor também era levada em consideração. “Fugindo do contexto histórico, ela ganhou tanta popularidade que caiu no gosto das crianças, sendo comum avistá-las em qualquer momento do dia”, concluiu.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

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