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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Pais vistoriam Escola Pólo e pedem providências



Na manhã da ultima terça-feira, 18, uma comissão formada por pais e responsáveis por alunos da Escola Pólo José Veríssimo, localizada na Linha 176, lado Norte, estiveram analisando toda a infraestrutura da instituição após serem informadas que no local não haveria condições adequadas para preservar a saúde e o bem estar das crianças e adolescentes que ali estudam.
Logo na chegada à Escola, cerca de cinco pais já começaram a delinear alguns dos problemas que incomodam os alunos, como a falta de um local adequado para se acomodarem durante o início, intervalo e término das aulas, bem como a ausência de uma passarela de acesso às dependências, que em dias de chuva obriga as crianças a driblar as poças de água que se formam no local. “É muito desagradável pra eles, que muitas vezes têm que esperar o ônibus no sol forte ou embaixo de chuva, ficando desamparados por faltar uma infraestrutura adequada. Eles acabam chegando imundos em casa, parecendo que veio de um chiqueiro e não de uma escola, porque o local é cercado de terra”, descreveu Neusa Rodrigues, que tem dois filhos estudando ali.
Entre os problemas, Neusa contou que o filho frequentemente chegava em casa contando que haviam pombos na caixa d’água, utilizada para abastecer bebedouros, preparar os alimentos e as demais necessidades da escola, além disso, disse ainda que já havia encontrado até lodo na água dos bebedouros, deixando-a preocupada com o descaso.
Caixa d’água é solucionada
Após reclamações, enquanto o Diário da Amazônia acompanhava a comitiva, uma equipe da Semec compareceu ao local para averiguar o problema da caixa d’água destampada, que se encontrava sem solução há meses, conforme denunciaram os pais. De acordo com a equipe da Semec, a mesma não havia sido trocado ainda porque necessitaria da construção de uma nova base para suportar o outro reservatório e que isso decorreria tempo, contudo na manhã de quarta-feira,19, após a denúncia ser levado ao ar no programa local do Fala Rondônia a situação foi solucionada com a substituição da caixa d’água por outra vedada.
Pregos enferrujados
Enquanto caminhavam pelo local, um pai não escondeu a preocupação com a falta de cautela dos responsáveis em zelar pelo lugar, sendo encontradas dezenas de tábuas com pregos, expostas próximo ao parquinho e a quadra de futebol – parcialmente danificada. “Além de o local ser inseguro e exposto a entrada de qualquer estranho, por não conter muro, eles ainda correm o risco de chegar machucado, furado por pregos enferrujados ou por outros materiais jogados em áreas inapropriadas”, desabafou Devanir Galdino.
Material pedagógico jogado
Outro fator que causou indignação foi quando entraram em uma sala fechada, que serve para guardar as carteiras quebradas, mas que antes funcionava como antiga cantina da escola, encontrando diversas caixas com materiais pedagógicos depositados sem qualquer precaução. Ali foram encontrados materiais para o estudo do corpo humano, recém adquiridos pela Secretaria Municipal de Educação (Semec) e repassados para instituição para auxiliar nas aulas. “Como se não bastasse tudo que vimos ainda nos deparamos com essa sala cheirando a urina de rato, com essas carteiras jogadas e esse material armazenado enquanto nossos filhos precisam deles para estudar; é um absurdo”, expôs Neusa, desolada.
A Direção da Escola José Veríssimo não quis se pronunciar sobre os problemas, mas a Secretaria Municipal de Educação disse que estará analisando para solucioná-los o quanto antes possível.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura



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