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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Transformador queimado deixa alunos sem aula por uma semana

Os pais de alunos da Escola Pública Municipal Dionísio Quintino estão indignados com o descaso que enfrentaram durante mais de uma semana, após o transformador da instituição queimar.
De acordo com a diretora da Escola, Rose Souza Lima, o fato foi registrado no ultimo dia 10, quando uma instabilidade na rede elétrica resultou na queima do transformador, deixando desde então os estudantes sem aula. Segundo ela, o problema foi imediatamente repassado via telefone para a Secretaria Municipal de Educação (Semec) e à Eletrobrás, visando uma solução rápida, que não aconteceu visto que por se tratar de um órgão público deveria se respeitar os trâmites legais para a substituição.
Para minimizar a falta de aula, a direção informou que na semana das crianças, ocorrida na mesma semana do problema, a solução foi levar os alunos para aulas extraclasse no pátio da Escola, entretanto, no período noturno não houve opção senão dispensar os alunos.
Para Zildinéia Xavier, que tem filho estudando no 4º ano, a demora na solução do problema foi o que gerou mais descontentamento, deixando o filho sete dias sem aula. “A criança sai de casa no sol quente e quando chega à escola se depara com a falta de aula porque não tem energia, sendo obrigado retornar pra casa sem estudar. Num país que preza tanto pela educação não deveria ocorrer tanta demora pra reposição de um transformador”, conta a mãe.
A preocupação levou dezenas de pais a se reunirem na tarde da ultima segunda-feira em frente à escola para batalhar pela solução. “É uma demora inaceitável que prejudica não uma ou duas pessoas e sim uma média de 800 estudantes. Será que isso não é importante”, desabafou a vice-presidente do bairro Beira Rio – Lucília que acompanhou as reivindicações dos prejudicados.
A falta de aula decorreu até a manhã dessa terça-feira, 18, quando o problema foi solucionado pela Eletrobrás, que repôs o aparelho danificado. Nesta quarta-feira, as aulas retomaram a normalidade, aguardando apenas a solução do problema com a água dos bebedouros, que continuam quentes desde que o aparelho adquirido pela Semec apresentou problema.
Fabiana Cortez/ Diário da Amazônia/ Rolim de Moura

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